Biologia

Por Redação Galileu

Um parasita de 100 milhões de anos foi encontrado em um âmbar de árvore no norte de Mianmar e deixou paleontólogos confusos. O verme se assemelha a tênias que vivem no intestino dos tubarões contemporâneos, e sua preservação foi motivo de estudo publicado no periódico Geology.

Pesquisadores examinavam resinas fósseis que continham essencialmente insetos e lombrigas em seu interior quando se depararam com um espécime achatado de 10 milímetros de comprimento. A partir de observação microscópica, notaram tentáculos e ganchos semelhantes aos tentáculos de vermes chatos e modernos que infestam raias e tubarões, porém maiores.

A preservação de um parasita comum nesses animais marinhos em uma resina de árvore provocou estranheza. Vermes chatos já haviam sido encontrados em esterco de tubarões fossilizados com 270 milhões de anos, mas encontrar fósseis de corpos é uma atividade rara devido aos ciclos de vida transitórios e ao corpo pequeno e macio de vermes chatos como esse.

"É muito difícil de explicar porque não há muitos tubarões vivendo em árvores", disse brincando o paleontólogo Kenneth De Baets, da Universidade de Varsóvia, na Polônia, ao Science News. Os cientistas supõem que algum animal que se alimentou de um tubarão tenha pegado o parasita e, de alguma forma, jogado em uma árvore próxima.

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