Reprodução assistida
 

Por Crescer online


Um novo relatório da Autoridade de Fertilização Humana e Embriologia (HFEA, na sigla em inglês), órgão regulador do Reino Unido, constatou um aumento expressivo no número de mulheres que estão realizando o congelamento de óvulos e tentando engravidar por meio da fertilização in vitro (FIV), sem a necessidade de um parceiro envolvido no processo, após a pandemia causada pela covid-19.

Fertilização in vitro (Foto: Getty Images) — Foto: Crescer
Fertilização in vitro (Foto: Getty Images) — Foto: Crescer

De acordo com o documento, 2.001 mulheres solteiras tentaram engravidar utilizando procedimentos de FIV em 2019. Já em 2021, esse número saltou para 2.888, representando um crescimento de 44% nesta categoria. Houve também um aumento de 33% na busca pelo tratamento de fertilidade entre mulheres que estão em um relacionamento lésbico, passando de 1.649 para 2.201 no mesmo período.

Especialistas explicam que essa mudança no cenário pode estar relacionada com a pandemia causada pela covid-19. “As restrições à socialização podem ter levado algumas mulheres a pensar mais sobre sua janela fértil e decidir tentar aumentar suas opções reprodutivas”, reflete Sarah Norcross, diretora da Progress Educational Trust, organização britânica independente, que forncece informações para pessoas afetadas pela infertilidade e condições genéticas.

Alison Campbell, diretora científica do Care Fertility Group e professora honorária da Universidade de Kent, da Inglaterra, celebra as mudanças que aconteceram de 2019 para 2021. “As famílias surgem de muitas formas e é bom ver um aumento contínuo no número de pacientes solteiras e lésbicas em tratamento de fertilidade e construindo suas famílias”, comenta.

Os dados do HFEA também mostram que a idade média em que as mulheres fazem tratamentos de fertilidade com fertilização in vitro aumentou para 36 anos, em comparação aquelas que engravidam naturalmente, com idade média de 31 anos.

Sabe-se também que mais do que nunca pacientes estão pagando pela fertilização in vitro. Segundo o documento, 52% das pacientes entre 18 e 34 anos financiaram de forma privada o tratamento em 2019. Já em 2021, esse número saltou para 63%.

Em comparação, o financiamento do tratamento pelo Serviço Nacional de Saúde britânico, o NHS, diminuiu, passando de 24 mil ciclos de FIV, em 2019, para 20 mil em 2021 — uma redução de 16%. “Essa é uma uma tendência extremamente preocupante. Embora parte disso possa ser atribuída à pandemia, é improvável que tudo seja por causa dela. O fato de que a maioria das pessoas com menos de 35 anos está tendo que financiar seu próprio tratamento de fertilidade, durante uma crise de custo de vida, significa que muitos não poderão pagar para ter a chance de ter uma família”, pondera Sarah.

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