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A atriz e criadora de conteúdo Naiumi Goldoni (@naiumigoldoni) compartilhou, nesta terça-feira (4), que ela e o marido, André Moreira, estão esperando o terceiro filho. Os dois já são pais de duas meninas — Maelle e Mavie. Mas um detalhe chamou atenção: Naiumi usava DIU no momento em que engravidou. "Não planejamos. Não imaginávamos. Eu usava DIU. Recentemente, meus exames mostraram que estava bem posicionado e havia mais 1 ano e meio de validade", disse ela, no post.

"Quando brincaram comigo dizendo 'está grávida', eu imediatamente disse que não era possível. O plantonista que me atendeu após a primeira hemorragia, riu quando viu o laudo do ultrassom: 'Esse cara escreveu bobagem, isso é raríssimo de acontecer'. Mas Deus tem seus planos. E neles nós confiamos. Já são semanas com sangramentos intensos, alguns episódios de hemorragia, madrugadas no pronto-socorro, anjos na minha vida, períodos de repouso, muita união… E muito amor. Vivemos as dúvidas, o medo, a esperança, oramos demais. E hoje sinto que vencemos uma das fases mais delicadas dessa nova vida. Já somos 5️", completou.

Naiumi engravidou usando DIU — Foto: Reprodução/Instagram
Naiumi engravidou usando DIU — Foto: Reprodução/Instagram

Em entrevista à CRESCER, ela contou como foi receber essa notícia, principalmente enquanto seus pais estão focados na reconstrução após terem a casa atingida pela enchente em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.

"Eu usava o DIU desde 2021 e ele era válido até 2026. Em fevereiro deste ano, refiz muitos exames para ver se estava tudo bem com a minha saúde, e um deles mostrou que o DIU estava bem posicionado, sem nenhum problema. O acompanhamento também estava em dia. Não pensávamos em ter mais filhos no futuro, tínhamos realmente 'fechado a fábrica'. Também não pensamos em fazer cirurgia [vasectomia ou laqueadura] porque acreditávamos que o DIU era um método eficaz e que poderíamos ficar tranquilos.

Por usar o DIU, eu não menstruava. De vez em quando, tinha algum escape. Mas eu estava tendo escape já há mais de dez dias, estava já achando estranho e, um dia, tive um dia mais estressante por conta das obras aqui em casa, estava prestes a entrar em uma reunião, e tive uma hemorragia. Foi assustador! Comecei na hora a tremer, comecei a chorar, chamei meu marido e disse que alguma coisa muito errada estava acontecendo. Mandei uma foto para o meu obstetra e ele orientou que eu fosse com urgência para o hospital.

Lá, ele pediu que eu fizesse um ultrassom, mas, em nenhum momento, passou pela minha cabeça ou do meu médico, que pudesse ser uma gestação já que eu fazia acompanhamento certinho. No exame, foi o maior susto quando o médico viu e disse — 'Pode ser uma mancha de sangue ou um saco gestacional'. Quando ouvi aquilo, comecei a tremer sem parar. Ele viu o DIU, continuava bem posicionado, mas tudo indicava que fosse um saco gestacional. Seria muito inicial, ainda não dava pra ver o embrião, e ele orientou, então, que fizesse o exame beta HCG.

O plantonista deu risada, disse que era raríssimo e disse que provavelmente não se tratava de uma gravidez. Eu, então, fui mais tranquila fazer o exame de sangue, mas saiu e o resultado e deu positivo. Fiz exame de farmácia depois e fui no meu obstetra para refazer o ultrassom. E em apenas dois dias depois, já conseguimos ver o embrião e ouvir o coração do bebê. E foi realmente um susto muito grande para todos nós. Nós acabamos de nos mudar para uma casa, terminando uma obra, nossa vida estruturada para a família que acreditávamos que estava completa... E agora? Como organizar?

Ao mesmo tempo, tanto eu quanto meu marido, pensamos: 'A gente já sabe fazer isso! Então, vamos conseguir. Você já é muito amado(a)'. Se Deus mandou, nós acreditamos muito nisso. Era para ser! Mas é assustador, sim, é um choque. Eu tenho 39 anos, faço 40 esse ano, e esse ano passamos por muitas mudanças inesperadas. Então, assimilar tudo é um choque (risos). Ao mesmo tempo, um filho é sempre uma bênção e nós somos uma família muito amorosa, muito ligada uns aos outros.

Naiumi tem duas filhas com o marido, André — Foto: Reprodução/Instagram
Naiumi tem duas filhas com o marido, André — Foto: Reprodução/Instagram

Tive sangramentos, hemorragias, precisei fazer repousou e, até hoje, tenho sangramentos diários, tendo que manter um cuidado especial com a minha saúde. Eu tenho um hematoma que ainda não foi explicado pelos médicos, pela posição, enfim, mas acaba fazendo com que seja mais delicado. Então, tenho perdas de sangue diárias e isso está me deixando aflita porque não é algo normal, e eu não tive nenhuma intercorrência nas outras duas gestações. E a cada sangramento mais intenso, a gente torce para que não seja um aborto, que esteja tudo bem, e também é Deus fazendo a gente perceber o quanto a gente quer esse bebê e ele faça parte da nossa vida e da nossa família.

Meu marido e eu tivemos algumas semanas para entender e assimilar. As meninas só souberam nesta segunda-feira (3). Eu tinha muito medo de perder, então estava com medo de contar e elas se frustrarem depois. Mas foi uma alegria, uma festa, elas estão muito empolgadas, ficam todas hora fazendo carinho, conversando com a barriga, inclusive.

Em relação aos meus pais, eles estavam aqui em São Paulo, com a gente, quando a casa deles ficaram inundadas. Então, tiveram essa alegria, ficaram muito felizes com a notícia de mais um neto, mas, obviamente, já voltaram e foram bem afetados. Perderam tudo o que tinham no andar térreo da casa. É muito difícil, uma sensação de luto. O bairro todo, a vizinhança inteira está passando por isso. Mas são resilientes, fortes, a família toda está unida na limpeza e reconstrução."

Sobre o DIU de cobre

Um dispositivo em formato de "T", feito de cobre. Ele é colocado dentro do útero e pode ficar lá por até 10 anos. O cobre causa uma inflamação nas paredes internas do útero e altera as características do muco cervical. Isso cria um ambiente "ruim" para os espermatozoides, que não conseguem fecundar o óvulo.

Segundo o obstetra André Luiz Malavasi, diretor da Ginecologia do Centro de Referência da Saúde da Mulher do Estado de São Paulo - Hospital Pérola Byington, os DIUs são o que há de mais moderno em contracepção no mundo. "Mas é importante lembrar que não existe método 100% seguro. O risco de o dispositivo sair do lugar existe para os de cobre e de prata", ressalta. O obstetra Alexandre Pupo Nogueira, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, complementa afirmando que, quando a mulher engravida usando o dispositivo, basicamente, ele é removido ainda no início da gestação. "Ele possui um fiozinho guia que permite, com uma pinça, puxá-lo pra fora. E isso, via de regra, não afeta o desenvolvimento da gestação", destaca.

Porcentagem de mulheres que tiveram uma gravidez não intencional no primeiro ano de uso do método (perfeito uso): 0,6%.

Sobre o DIU hormonal

É um dispositivo em formato de "T", inserido dentro do útero. Ele pode ficar lá por até 8 anos e vai liberando, aos poucos, um tipo de progesterona sintética. Esse hormônio faz com que o muco cervical fique mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides e, consequentemente, impedindo a fecundação. O revestimento do útero (endométrio) também fica mais fino, atrapalhando que o óvulo se fixe na parede do órgão e que ocorra a nidação. "Embora libere hormônio, esse tipo de DIU não vai impedir a ovulação. Ele acaba agindo como se fosse um método de barreira, a ação dele é muito local", diz a especialista.

O obstetra André Luiz Malavasi explica que o risco do dispositivo sair do lugar só existe para os DIUs de cobre e de prata. Para o hormonal, não. "Ele só perde a eficácia se for expelido pelo organismo", afirma. O principal cuidado para as mulheres que optam por esse contraceptivo diz respeito às revisões.

Porcentagem de mulheres que tiveram uma gravidez não intencional no primeiro ano de uso do método (perfeito uso): 0,2%.

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