Comportamento
 


Dawn McGurty, 52, teve o filho tirado dela pela violência de um estranho. Ainda inconformada, ela relembra a perda e diz que continua arrumando o quarto dele todos os dias, esperando que volte - mesmo sabendo que isso não vai acontecer.

Jake era apaixonado por cavalos: mãe não se conforme com morte por agressão — Foto: Reprodução/ The Mirror
Jake era apaixonado por cavalos: mãe não se conforme com morte por agressão — Foto: Reprodução/ The Mirror

Em entrevista ao The Mirror, ela contou que Jake Rainton, seu filho, tinha 23 anos quando levou um soco de outro jovem, Ryan Patient, 25. O ataque aconteceu em julho do ano passado e, em fevereiro deste ano, o agressor foi condenado por homicídio culposo e preso por 10 anos.

Jake, apaixonado por cavalos, foi levado para seu funeral sobre uma carruagem, puxada por um cavalo, e foi sepultado com flores no formato de seu pônei favorito.

“Jake era um menino adorável, gentil e atencioso. Ele, de forma alguma, era agressivo. Ele estava parado na rua, sem sequer olhar para o agressor, quando foi derrubado com um único soco”, relata a mãe. “Tenho uma foto dele, tirada no dia do ataque, em que ele aparece radiante e muito feliz. Parte meu coração olhar essa foto agora. Desde que ele morreu, mantive seu quarto exatamente igual. Há uma caixa de pizza para viagem e uma garrafa de refrigerante. As roupas dele estão todas lá. Troco a cama toda semana, como sempre fazia, me enganando, pensando que um dia ele poderia voltar para casa. Eu simplesmente não consigo aceitar que ele se foi. Minha agonia é insuportável e só espero que o legado de Jake seja educar os outros – por favor, parem e pensem antes de dar um soco em alguém”, pede.

Jake era o mais novo dos dois filhos de Dawn. “Ele era um garoto adorável e fofo”, lembra a mãe. “Quando ele ia dormir na casa dos amigos, ele fingia estar se sentindo mal para poder voltar para casa no meio da noite. Ele era mais feliz em casa, com sua família”, diz ela.

Jake demonstrou seu amor pelos cavalos desde cedo. Dawn, de Huddersfield, na Inglaterra, conta que ela sempre teve cavalos e que esta era uma paixão comum na família. “Jake aprendeu a andar aos 4 anos e adorou. Compramos um pônei para ele, chamado Twinkle. Ele acordava às 5 da manhã todas as manhãs para alimentá-lo e limpar a sujeira”, relata.

“Na adolescência, ele trabalhou em um estábulo e começou a praticar saltos. Ele também trabalhava em uma fábrica, mas seu sonho era ter seu próprio quintal, treinando cavalos. Ele não saía muito, não era um grande bebedor ou festeiro. Ele ficava mais feliz quando estava com seus cavalos. Ele tinha acabado de comprar um cavalo jovem, Bambi, para treinar sozinho”, conta Dawn.

Em julho do ano passado, todos os sonhos foram interrompidos, quando Jake foi com a namorada a um evento. “Ele me enviou uma foto dele, em que aparecia usando uma camisa xadrez, com muito bom humor. Mais tarde, naquela noite, ele conseguiu ingressos para um bar, do qual disse não gostar muito. Mas concordou em ir, no final”, explica.

Do lado de fora do bar, Jake foi atacado por um completo estranho, Ryan Patient, que estava bebendo muito em uma despedida de solteiro. Depois da agressão, Jake perdeu a consciência e nunca mais acordou. Os amigos de Jake ligaram para Dawn às 5h para dizer que ele havia sido atacado.

“Fui até o hospital, não tinha ideia da gravidade da situação”, lembra a mãe. “Fui levada para uma sala lateral e disseram que nada poderia ser feito. Jake teve uma grave fratura no crânio e vários sangramentos no cérebro. Fiquei em estado de choque”, conta. Dawn passou as 24 horas seguintes com o filho, ao lado do pai dele, do padrasto, David, 54, e da irmã, Bethany, 25.

“A pior parte foi ter que ir embora, quando o aparelho de suporte vital foi desligado, e deixá-lo lá. Pude vê-lo mais tarde, após procedimentos em seu corpo, e seu peito estava aberto. Nenhuma mãe deveria ver seu filho assim. Isso me destruiu e nunca esquecerei”, afirma.

Durante o julgamento de Ryan Patient, foi relatado que Jake tinha saído à noite com amigos e estava do lado de fora do bar Truth, em Huddersfield, quando encontrou contato com Ryan, seu irmão e amigos, que estavam em uma despedida de solteiro. Jake também estava com um grupo de amigos.

Na ocasião, Ryan, que tinha bebido, teria presumido que Jake e seus amigos estavam discutindo, porque eles estavam xingando uns aos outros, mas ele teve certeza de que eram todos amigos. Jake e um amigo atravessarem a rua.

“Nenhum dos dois se tocou ou usou qualquer violência ou, pelo que podemos perceber, ameaçou qualquer violência um ao outro”, disse a promotora. “Sem aviso ou provocação, Ryan deu um soco no falecido, atingindo sua mandíbula, derrubando-o. Ele bateu nas venezianas atrás dele ao cair e bateu a cabeça novamente”. Os jurados também ouviram depoimentos de Ryan Patient, que disse estar “com medo” e que o soco foi apenas “instinto”. Ele disse aos jurados que se “preocupou” com seu amigo, quando Jake se aproximou do grupo.

Ryan foi preso dois dias após o ataque e posteriormente acusado de homicídio culposo. Ele foi considerado culpado e foi condenado a 10 anos de prisão. A Det Insp Jodie Hayes, da Equipe de Homicídios e Inquéritos Principais da Polícia de West Yorkshire, disse que um único soco "em um momento de loucura" poderia ter "consequências trágicas".

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