Comportamento
 

Por Crescer Online


Uma mãe da Virgínia, nos Estados Unidos, decidiu compartilhar um vídeo chocante de seu filho de 12 anos sendo atacado em um ônibus escolar por uma colega de classe. A agressão o deixou com hematomas e marcas vermelhas. Taylor Brock, cujo filho está na sétima série da Walt Whitman Middle School, em Alexandria, postou a filmagem angustiante na segunda-feira (20). Segundo ela, o incidente aconteceu em 23 de janeiro.

O clipe de um minuto mostra a garota batendo, agarrando-o pela boca e pescoço, ameaçando-o e, aparentemente, sufocando-o enquanto o empurrava para o assento. O motorista só é ouvido alertando os alunos para não trocarem de lugar. “Meu filho chegou em casa chorando e vi as marcas em seu pescoço”, disse Brock à WUSA 9. Ela escreveu em seu blog que o agressor era a mesma garota que havia roubado um brinquedo dele meses atrás.

Menino foi agredido por colega dentro do ônibus escolar — Foto: Reprodução/Youtube
Menino foi agredido por colega dentro do ônibus escolar — Foto: Reprodução/Youtube

“Fui imediatamente à escola para mostrar a eles o vídeo da agressão e as fotos do pescoço do meu filho. Ao ver isso, tive certeza de que a escola tomaria as medidas adequadas e manteria não apenas meu filho seguro, mas também as outras crianças no ônibus e na escola, expulsando-a”, escreveu. “Certamente, uma criança vista cometendo um crime hediondo seria expulsa da escola”, acrescentou ela. Brock disse ao WJLA que ela também apresentou uma queixa à polícia.

“A escola disse que não poderia me dizer que ação seria tomada contra a menina, mas que eles cuidariam disso”, disse ela, acrescentando que obteve uma ordem de proteção de um juiz do condado de Fairfax que ordenou que a menina ficasse a pelo menos 15 metros de distância de seu filho por dois anos. No entanto, ela ficou sabendo pelo menino que a agressora voltou para a escola depois de ter sido suspensa. "Como isso é justo?", perguntou Brock.

Estudante ficou com marcas e hematomas no pescoço — Foto: Reprodução/Youtube
Estudante ficou com marcas e hematomas no pescoço — Foto: Reprodução/Youtube

Ela disse que a escola garantiu que os dois não teriam as mesmas aulas. No entanto, a garota sentou atrás dele na hora do almoço e cruzou com ele nos corredores. “Não apenas a garota não levou a sério essa ordem de proteção, mas a escola também não”, escreveu a mãe. Ela disse que quando perguntou aos funcionários da escola por que eles simplesmente suspenderam a menina, “eles responderam: 'Temos protocolos que devemos seguir e executar punições de acordo com o Código de Conduta da Escola'”.

“Pelo que me disseram, ela é conhecida por intimidar, principalmente meu filho. Ele é um alvo fácil, pois é uma das crianças mais baixas e magras de sua série”, afirmou a mãe. “Esta criança cometeu um crime sob os padrões dos adultos e a suspensão foi a 'forma correta de disciplina?'”, ela acrescentou. Segundo o New York Post, a orientação do Departamento de Educação da Virgínia é de que as escolas não são legalmente responsáveis ​​por fazer cumprir uma ordem judicial, mas a segurança ainda deve ser uma prioridade. Um representante das Escolas Públicas do Condado de Fairfax disse à WUSA em um comunicado: “A administração da escola lidou com a situação de acordo com o manual de disciplina do aluno (FCPS Student Rights and Responsibilities). Não podemos compartilhar mais informações devido às leis federais de privacidade”.

Brock disse à WUSA que planeja mudar seu filho para outra escola e ele procurou terapia. “Você sabe quantos pais vieram até mim dizendo que seus filhos foram intimidados, assediados, agredidos sexualmente, abusados ​​e prejudicados na escola e como eles vão repetidamente à escola pedindo que façam algo e a escola não faz nada?” ela escreveu. “Esses pais me perguntam o que precisam fazer para que as escolas entrem em ação e eu tenho que responder: 'Não sei. A escola tem um vídeo de um crime e uma ordem de proteção e eles ainda só acreditavam que a suspensão era suficiente para manter meu filho seguro'”, finalizou.

Como saber se meu filho está sofrendo bullying?

Caso desconfie de que seu filho esteja sofrendo bullying, o melhor a se fazer é observar os indícios de alerta, promover um ambiente de acolhimento e buscar ajuda. "Crianças sempre dão sinais de que algo não vai bem. Fique atento se ela disser que quer desistir de alguma coisa, se tinha um hobbie e não quer mais ter, se fica irritadiça por um tempo prolongado. Uma mudança de hábitos alimentares, seja comer demais ou de menos, também é um alerta. Preste atenção também se o seu filho evita certos lugares, se muda de amizades muitas vezes, se passa muito tempo trancado no quarto, imerso no computador, ou se só usa roupas compridas, com mangas longas. Essa é uma forma de esconder cortes e lesões. É comum que os adultos não deem atenção aos dilemas emocionais dos filhos por acharem que é 'coisa de criança'", afirma Robert Paris, presidente do Centro de Valorização da Vida (CVV).

É fácil perceber os sinais físicos, como hematomas, feridas, dores ou marcas pelo corpo, mas os pais precisam, principalmente, observar com atenção às mudanças de comportamento da criança. "Não podemos naturalizar e nem ignorar os sinais. Uma coisa pode começar pequenininha e, se não receber a devida atenção, virar um problemão. Se a criança já tem algumas questões internas, vai para escola e se depara com um cenário de bullying, ela passa a não se sentir vista e nem especial para ninguém", diz a psicóloga Ivone Ferreira Santos.

A melhor forma de evitar que qualquer problema mais grave ocorra ou continue acontecendo com o seu filho é ter um diálogo aberto com ele — todos os dias! Vale bater um papo na hora das refeições, na volta da escola, antes de dormir... Algumas perguntas simples podem ajudar a identificar sinais de alerta:

"O que de mais legal e de mais ruim aconteceu hoje no seu dia?"

"Hoje você teve algum sentimento diferente?"

"Qual amiguinho é o mais atencioso com você? O que ele fez para você hoje?"

"Me conta um motivo para voltar para escola amanhã?"

"Tem alguma coisa que você gostaria de mudar na sua escola?"

Caso entenda que ele realmente precisa de ajuda, não hesite em procurar apoio profissional e especializado. "É o acolhimento que salva, que faz com que a criança se desenvolva e não se sinta sozinha. E o contrário também é verdadeiro. Quanto mais só, mais perdida e desamparada a criança fica, mais ela vai entrar em um nevoeiro perigoso. Mostre que você sabe ouvir qualquer coisa. Diga ao seu filho: 'Quero ouvir', 'Eu quero te escutar', finaliza Robert.

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Além do baixo salário, as responsabilidades incluíam transportar as crianças, preparar refeições e manter a limpeza da casa. A babá também deveria estar disponível de domingo à noite até quinta-feira à noite e possuir carteira de motorista válida, veículo confiável, verificação de antecedentes limpa e certificação em Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e primeiros socorros

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