Comportamento
 

Por Crescer


Uma mãe de Sydney, na Austrália, revelou que se viu obrigada a “desistir” de quatro dos sete filhos que ela tem por não ter condições financeiras de sustentá-los e oferecer um teto seguro e saudável a todos eles. Em entrevista ao programa The Project, Herbriella George, que é mãe solo, revelou que paga cerca de US$ 450 [cerca de R$ 2.300 reais] pelo aluguel de uma casa no sul de Sydney, infestada de ratos e mofo. Segundo ela, foi o melhor que conseguiu.

Herbrielle não tem casa e precisou mandar quatro filhos para morar com o pai — Foto: Reprodução/ The Project
Herbrielle não tem casa e precisou mandar quatro filhos para morar com o pai — Foto: Reprodução/ The Project

“Não tive escolha, a não ser morar nisso. A outra opção é morar no meu carro ”, disse ela. “A casa não é habitável, é insalubre e insegura para meus filhos”, afirmou a mulher. Herbriella disse que se inscreveu em um programa de habitação social em 2012, mas, até hoje, mais de uma década depois, continua na lista de espera - que tem mais 60 mil pessoas, em New South Wales.

Por causa do aumento do custo de vida, a mãe de sete filhos teve que abrir mão dos filhos mais velhos, que foram morar com o pai, já que ele está em uma situação financeira melhor. "Tive que desistir de quatro dos meus filhos porque simplesmente não podia mais sustentá-los", afirmou.

“Fico arrasada por não poder dar aos meus filhos o lar que eles merecem”, lamenta. Segundo a mulher, a casa está tão cheia de ratos, que ela chama de “ratos de estimação”, de maneira irônica. Os roedores destruíram vários pertences dela e das crianças, que ela precisou jogar fora.

Entre lágrimas, Herbriella contou que precisou levar o filho de 11 meses duas vezes ao hospital, por problemas respiratórios, segundo ela, causados pelo mofo. “Vai ser preciso uma morte na minha família para que o governo olhe para mim e para os meus filhos?”, questionou.

De acordo com o The Daily Telegraph, a lista de espera para habitação social na Austrália explodiu em 15% em 2022, saindo de pouco mais de 50 mil para 57.750. Os especialistas acreditam que a maioria seja formada por pais e mães solo e trabalhadores mal remunerados.

No Brasil, os números são absurdamente mais assustadores. Segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), divulgado em 2021, cerca de 33 milhões de pessoas não têm moradia.

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