• Crescer online
Atualizado em

O Airbnb está oferecendo moradia temporária gratuita para até 100 mil ucranianos que precisaram deixar o país por causa dos ataques da Rússia, anunciou a empresa em nota nesta segunda-feira (28). A maioria dos acolhidos serão mulheres, crianças e idosos, já que os homens de 18 a 60 anos foram proibidos de deixar o país e convocados a combater o exército russo.

Grávida do segundo filho, Elina é mãe de uma menina de 2 anos (Foto: Reprodução Instagram)

Ucraniana se esconde com filha de dois anos em abrigo subterrâneo (Foto: Reprodução Instagram)

As estadias serão financiadas por doações ao Fundo de Refugiados Airbnb.org, além da contribuição dos anfitriões na plataforma. Brian Chesky, cofundador e CEO do Airbnb, pediu que as pessoas abram suas casas para os refugiados ucranianos na Polônia, Alemanha, Hungria e Romênia. O Airbnb afirma também ter pedido ajuda dos líderes europeus desses países para que ajudem a plataforma com a logística de abrigar os refugiados.

Embora as estadias sejam temporárias, a empresa declarou que “trabalhará em estreita colaboração com os governos para melhor atender às necessidades específicas de cada país, inclusive fornecendo estadias de longo prazo”. Como alguns ucranianos que precisam de moradia podem não ter acesso a internet no momento - o que é necessário para reservar hospedagem na plataforma - o Airbnb afirmou que trabalhará com "organizações sem fins lucrativos locais que ficarão responsáveis por fazer as reservas e coordenar estadias para hóspedes refugiados, independentemente de nacionalidade, raça, etnia ou como eles se identificam".

O alojamento para refugiados faz parte do Airbnb.org, uma organização independente sem fins lucrativos que foi lançada após o furacão Sandy e tem como objetivo fornecer moradia temporária para pessoas em crise. Na semana passada, o Airbnb.org anunciou que fornecerá a 21.300 refugiados afegãos moradias de curto prazo.

Mais de 500 mil refugiados ucranianos entraram em países vizinhos nos últimos quatro dias, à medida que a invasão russa se intensifica. A União Europeia está pedindo aos países membros que concedam asilo temporário por três anos a todos os ucranianos que cruzem a fronteira.