Alimentação
 

Por Crescer online


Cuidar da saúde nutricional é importante em qualquer fase da vida, mas, durante a gravidez, é mais essencial do que nunca. Quais comidas evitar, quais são as mais ricas em nutrientes... Pode parecer que sua dieta requer uma reavaliação completa. Mas pesquisas revelam pelo menos uma mudança simples que as grávidas podem fazer na alimentação: beber mais leite.

Um estudo publicado na revista BMJ Open descobriu que o leite pode tanto diminuir os riscos de parto prematuro quanto as chances de desenvolver pré-eclâmpsia. Entretanto, ele precisa ser rico em probióticos, como kefir de leite. Além disso, os efeitos dependem de quando o alimento é consumido. No início da gravidez, o consumo foi associado a menos partos prematuros, enquanto em outras fases — mais ao final da gravidez — é capaz de ajudar a evitar pré-eclâmpsia.

Quando o leite é o vilão: as diferenças entre intolerância e alergia ao alimento — Foto: Crescer
Quando o leite é o vilão: as diferenças entre intolerância e alergia ao alimento — Foto: Crescer

Para chegar a essas conclusões, pesquisadores analisaram dados das 70 mil mulheres grávidas que participaram do Norwegian Mother and Child Cohort Study, que incluiu questões sobre o consumo de produtos com leite probiótico. E o consumo de iogurte também conta. Entretanto, é importante notar que outros estudos concluíram que há evidências insuficientes de que consumir suplementos orais probióticos durante a gravidez realmente faça a diferença em partos prematuros e mortalidade infantil. E, apesar de estudos sobre o uso de probióticos durante a gravidez não demonstrarem risco aumentado de efeitos colaterais adversos para o feto, os dados são limitados.

Além disso, de acordo com Kendra Segura, ginecologista, obstetra e estrela no Bravo’s Married to Medicine: Los Angeles, apesar de probióticos geralmente serem considerados seguros para a gravidez, alguns especialistas não recomendam o consumo devido a uma grande variação nas formulações. Portanto, antes de ingerir qualquer novo suplemento, incluindo probióticos, é indicado sempre consultar um obstetra para avaliar cada caso, considerando as necessidades nutricionais de cada um.

Mas, afinal, por que o leite?

Segundo Leonardo Valladão, ginecologista e obstetra da clínica Parto Com Amor, o consumo de leite (e seus derivados) é importante por ser uma fonte de cálcio, e hoje é sabido que dietas pobres em cálcio durante a gestação podem levar a pré-eclâmpsia. "A OMS orienta uma ingestão na dieta de 1500 a 2000 mg de cálcio por dia para gestantes a fim de prevenir o aparecimento dessa doença, tanto em pacientes de alto risco — primeira gestação, FIV, gestantes muito jovens, gestantes obesas, entre outros-, como em pacientes de baixo risco. Assim, uma dieta com leite é importante para reduzir a chance da pré-eclâmpsia aparecer", explica o especialista.

Uma hipótese para a redução do trabalho de parto prematuro em gestantes que consumiram leites com probióticos na gravidez é o fato dos probióticos reduzirem processo inflamatórios. "O gatilho para o início do trabalho de parto é aumento de substâncias inflamatórias nos órgãos genitais e na circulação materna", pontua Valladão.

Assim como o iogurte natural, leite fermentado, o obstetra ressalta que o kombucha, um tipo de bebida fermentada com chás, e alimentos fermentados em geral, como o repolho fermentado, conhecido como Chucrute da culinária alemã, podem ajudar com os mesmos benefícios citados a respeito do kefir de leite. Leites vegetais podem contribuir com o consumo de cálcio, porém não trazem a mesma escala de benefícios na gravidez: "Os leites vegetais têm uma aporte de cálcio de cerca de 264mg em 100g para o leite de amêndoas e de 975mg em 100g no leite de gergelim. Os demais, têm uma quantidade menor. Além disso, o leite vegetal não tem probióticos", explica Leonardo Valladão.

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