O ambiente hospitalar pode ser um estresse para qualquer um e, sobretudo para as crianças, além de facilitarem a contaminação por outras doenças. Por isso, o National Health System (NHS), sistema público de saúde do Reino Unido, inaugurou nesta quarta-feira (5), um novo esquema, que ficou conhecido como “enfermaria virtual”. Assim, os pequenos que estiverem doentes poderão ser tratados em casa, dependendo do caso.
As crianças receberão dispositivos para colocar no corpo e um tablet para que os médicos possam verificar seus sinais vitais. A ideia é usar a modalidade de tratamento, principalmente, para doenças respiratórias. Para a executiva-chefe do NHS da Inglaterra, Amanda Pritchard, receber os cuidados em casa proporciona mais tranquilidade às famílias. A iniciativa já existia, atendendo 160 mil adultos desde abril do ano passado. Agora, será expandida para os pacientes pediátricos.
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“Eles já estão prestando cuidados excelentes às famílias quando as crianças estão doentes e essa expansão permitirá que milhares recebam cuidados de alta qualidade em casa”, disse Amanda, segundo o The Mirror. “Ser tratado em casa pode ter um impacto extremamente positivo nos pacientes. Eles recebem cuidados hospitalares, mas não precisam ficar separados de suas famílias”, acrescenta.
Os pais podem registrar observações, que vão diretamente para médicos dedicados exclusivamente às alas virtuais. Em Blackpool, durante uma fase inicial, quase 200 crianças tratadas em enfermarias pediátricas poderão receber o atendimento virtual especializado. Uma delas é Hope Ezard, de 1 ano e 9 meses, que nasceu com apenas 29 semanas com transtorno de desenvolvimento, doença pulmonar crônica e problemas de alimentação. Ela entrava e saía do hospital várias vezes.
A introdução da ala virtual pediátrica nos Hospitais Escolares de Blackpool significa que Hope recebe os cuidados de que precisa, enquanto está cercada pela família. A mãe dela, Sarah, está esperançosa. “Espero que poder receber alguns desses cuidados em casa seja muito benéfico. Hope é mais vulnerável a infecções hospitalares, então ficamos mais tranquilos assim”, afirma.
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