Uma mãe fez um alerta nesta semana para que os pais vacinem as crianças contra a catapora depois de sua filha quase morrer por causa de uma complicação da doença. A pequena Reign Passey, agora com cinco anos, ficou três semanas no hospital em julho de 2022 e teve que passar por uma cirurgia de quatro horas para remover uma bactéria “comedora de pele”, que se aproveitou da queda de imunidade causada pela catapora para se proliferar. Como resultado, a menina ficou com uma grande cicatriz na parte direita do corpo.
![Reign ficou internada por três semanas — Foto: Arquivo pessoal](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/uwpwytuT-wyaN0fhXL2ibLnc0Jg=/0x0:670x803/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2023/c/e/Q1yYUQT3GutIfsD3sySg/strep-1-.jpg)
Em entrevista ao Mirror Online nesta semana, a britânica Leanne Passey, 32 anos, contou que a filha desenvolveu uma infecção severa por bactérias estreptococo A, enquanto estava com catapora, o que resultou em feridas que estavam se alastrando e consumindo a pele da menina. “Como a vacina impede as crianças de passarem pelo que a Reign passou, eu apoio 1000%”, diz a mãe. “Não desejo para ninguém”.
Reign contraiu catapora em 4 de julho de 2022 e inicialmente parecia bem, diz Leanne. A menina não tinha sido vacinada, por o imunizante contra a catapora não está disponível no Sistema Público de Saúde do Reino Unido. Três dias depois de começar a apresentar sintomas da doença, a mãe notou que a menina estava com febre e com pouca energia – sintomas de estreptococos A, uma infecção que as crianças que tiveram catapora recentemente têm maior probabilidade de desenvolver.
![A pequena Reign ficou com uma ferida gravemente infeccionada depois da catapora — Foto: Arquivo pessoal](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/6u9R-c9YUkdYpYs_cr8sTqF3lwo=/0x0:670x640/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2023/v/8/XVIZIrRpOw7ma79ZCQnA/strep.jpg)
Leanne viu um anel vermelho ao redor de uma das feridas no tronco de Reign e decidiu levar a filha ao pronto-socorro. “Quando viram a Reign os médicos ficaram muito preocupados e disseram que ela precisaria passar por uma grande cirurgia”, disse a mãe. “Me desesperei, pois havia uma chance de ela não se recuperar”.
Em uma cirurgia de quatro horas, o cirurgião cortou a parte da carne que estava infectada e, em seguida, Reign foi levada para a unidade de terapia intensiva e colocada em coma induzido para controlar a dor e receber suporte respiratório. “Eles tiveram que deixar a ferida aberta por causa da rapidez com que ela podia se espalhar”, afirmou Leanne. Os médicos então deram a Reign “quantidades ridículas de antibióticos” e ela se recuperou. A menina agora está “totalmente curada” e “se desenvolvendo muito bem”.
“Não temos certeza de como as coisas serão no futuro”, diz Leanne. “Ela terá que fazer um tratamento de cicatriz em algum momento. Ainda não chegamos lá, mas ela está muito melhor. A vacinação salva vidas, então eu apoio totalmente”.
![Reign e a mãe Leanne atualmente — Foto: Arquivo pessoal](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/vPUs1xKZQOTMhXy3cNbslxO3FTM=/0x0:670x479/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2023/5/N/idpGvPTiCksoAqg38hBg/strep1.jpg)
Vacina contra catapora no Brasil
Seguindo o Programa Nacional de Imunizações (PNI), aos 12 meses, é feita a primeira dose da tríplice viral (SCR), que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. A proteção contra a catapora só entra na ida seguinte ao posto, aos 15 meses, quando se aplica a segunda dose da SCR – aí, sim, combinada com a primeira da varicela por meio da tetraviral (SCRV). O reforço dela é aos 4 anos, com a vacina da varicela isolada (V). A vacinação pode ser feita em postos de saúde gratuitamente pelo SUS.
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