Saúde
 

Por Crescer Online


O abraço entre Olivia Sexton, de 5 anos, e o doador de medula óssea que salvou sua Jimmy Collins, de 29 anos, tem conquistado as redes sociais. O registro do momento foi feito em setembro deste ano, mas a história só viralizou nesta semana, depois de tabloides britânicos compartilharem matérias sobre o encontro.

Olivia abraça Jimmy enquanto é observada pelos pais — Foto: Divulgação
Olivia abraça Jimmy enquanto é observada pelos pais — Foto: Divulgação

Em entrevista ao Mirror, o britânico Jimmy afirmou que estava nervoso ao conhecer Olivia. “Foi uma experiência incrível. Ela me abraçou e disse um grande obrigado”, disse. “Vê-la tão bem era a melhor coisa que eu poderia esperar”. Jimmy se juntou ao cadastro de medula óssea de seu país em 2013 na tentativa de salvar o colega de universidade, Rob George, que tinha leucemia. Infelizmente, eles não eram compatíveis e Rob, de 21 anos, morreu sem fazer um transplante.

Jimmy havia se esquecido do registro até que, em 2019, uma instituição de caridade entrou em contato com ele afirmando que sua medula era compatível com a de uma criança que morava nos Estados Unidos.

A pequena Olivia tinha 21 meses quando foi diagnosticada com anemia aplástica potencialmente fatal, uma forma rara de insuficiência da medula óssea que ocorre quando o corpo para de produzir glóbulos vermelhos suficientes. Os pacientes que sofrem com o problema são mais propensos a infecções e sangramento descontrolado e, por isso, Olivia passou grande parte de sua infância no hospital. Os médicos sabiam que um transplante de medula era sua única saída.

Foi então que a busca por um doador para a menina se tornou global e a ligação no verão de 2019 surpreendeu completamente Jimmy. Ele estava nervoso por ter que passar por uma operação para a retirada da medula “mas queria ajudar a garotinha”.

Olivia e Jimmy na época do transplante — Foto: Arquivo pessoal
Olivia e Jimmy na época do transplante — Foto: Arquivo pessoal

Para os pais de Olivia, Lori e Michael, ouvir que um doador compatível foi encontrado foi um sonho se tornando realidade. “Quando Olivia ficou doente, foi absolutamente devastador”, disse Lori ao tabloide britânico. “Ficamos sem esperança e perdidos. Como pais, é a pior sensação do mundo não poder ajudar seu filho, ter que entregar completamente a vida dele aos médicos e esperar que um estranho esteja disposto a intervir e salvá-lo. Todos os dias prendíamos a respiração, esperando e torcendo para que ela encontrasse alguém compatível.”

Em junho de 2020, Jimmy recebeu anestesia geral e sua medula foi coletada em um hospital de Londres. O material então foi enviado por avião para o hospital que atendia a pequena Olivia em Washington, Estados Unidos. “Retiraram parte da minha medula óssea da área entre minha coluna e meu quadril, mas é algo que se regenera naturalmente”, explicou Jimmy. “Correu tudo bem e tive uma boa recuperação. Passei uma noite no hospital e voltei ao trabalho em uma semana.”

O transplante de Olivia foi bem-sucedido, mas sua recuperação demorou depois que ela contraiu infecções. “Foi uma estrada longa e lenta”, disse Lori. “Por dias ela apenas ficou deitada na cama, dormindo ou olhando para o nada. Então um dia ela olhou para mim e sorriu. Foi a melhor sensação do mundo. Lentamente, dia após dia, ela foi ficando mais forte. Ela começou a ficar de pé novamente, depois deu alguns passos e depois andou de triciclo pelo chão do hospital. Agora, ela é como qualquer outra criança. Corre e pula e, quando cai, levanta e me diz que está bem, que está forte agora. Ela quis comemorar tingindo o cabelo de todas as cores do arco-íris. É um símbolo do que ela passou.”

Olivia pintou o cabelo das cores do arco-íris para comemora a nova fase de sua vida — Foto: Arquivo pessoal
Olivia pintou o cabelo das cores do arco-íris para comemora a nova fase de sua vida — Foto: Arquivo pessoal

No Reino Unido, as identidades do doador e do receptor de medula permanecem anônimas por dois anos. Então Jimmy só soube quem era Olivia quando uma instituição de caridade dos EUA o convidou para ir até o país conhecer a menina e seus pais. “Ao longo dos dois anos, eu torci para que a garotinha estivesse bem, então ouvir que sua família queria me conhecer foi maravilhoso e muito emocionante”, disse Jimmy. Organizaram um evento para incentivar as pessoas a doarem medula e nos encontramos pela primeira vez no palco. Foi um momento incrível. Vê-la tão bem foi a melhor coisa que eu poderia ter pedido.”

Ele afirma ter conversado bastante com Olivia depois do evento “Ela acabou de começar a jogar futebol pela primeira vez e a estudar na escola”, disse Jimmy. “Essas são coisas que ela não poderia ter feito sem um transplante de medula óssea, então isso mudou completamente sua vida. Eu me senti muito feliz pela família. Falei com a mãe do meu amigo Rob sobre isso e ela sente que o legado dele continua vivo.”

Jimmy espera que sua história encoraje outras pessoas a se inscreverem no registro de doadores e salvar mais vidas como a de Olivia. Ele continua inscrito para doar novamente se houver outro receptor compatível.

Como doar medula óssea no Brasil

No país, as doações de medula óssea podem ser feitas através do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Para doar, é preciso primeiro se cadastrar em um hemocentro e depois aguardar até que um receptor compatível seja encontrado.

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