A pequena Macy tem apenas 4 anos, mas já enfrenta uma dura batalha contra o câncer. Diagnosticada com leucemia linfoblástica, a garotinha escocesa começou a perder seus cabelos, devido a quimioterapia. Por isso, ela decidiu fazer um pedido muito comovente para o Papai Noel. A menina pediu que seus fios voltassem a crescer.
Macy foi diagnosticada com câncer em janeiro deste ano. Desde então, ela vem fazendo tratamento no Royal Hospital for Children and Young People (RHCYP), em Edimburgo, na Escócia.
![Macy tem lutado contra a leucemia — Foto: Reprodução Daily Record](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/xqLZFcM76WFyN4yn1fqlnqsT3QU=/0x0:810x539/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2022/s/e/QJia7ASWKOcZ0CGbCdqg/macy-tem-lutado-contra-a-leucemia.jpg)
Faltando poucas semanas para o Natal, o Hospital Infantil de Caridade de Edimburgo decidiu participar de uma campanha, chamada Redirected Letters to Santa (Cartas redirecionadas para o Papai Noel, em tradução livre). O intuito é pedir doações para os moradores da cidade com o objetivo de realizar os desejos das crianças que irão passar o Natal no hospital.
A cartinha de Macy será enviada para os moradores de Edimburgo. Sua mãe relatou que está muito feliz com a iniciativa, principalmente porque a filha vem enfrentando um momento bem difícil do tratamento. “Ela perdeu seu lindo cabelo, o que foi muito difícil. Seu desejo este ano é que seu cabelo volte a crescer o suficiente para que ela possa prendê-lo em um rabo de cavalo igual ao meu”, disse a mãe, Gillian, em entrevista ao Daily Record.
Gillian espera que a filha possa se sentir um pouco melhor neste momento de festa. “No Natal passado, ela estava muito mal. Ela tinha resfriados frequentes antes de seu diagnóstico e simplesmente não estava com vontade de brincar com nenhum de seus brinquedos”, acrescentou a mãe. A cartinha de Macy será enviada para os moradores de Edimburgo.
A mãe contou que o momento tem sido bem difícil, porém o apoio da equipe médica tem feito toda a diferença. “Isso realmente tornou a nossa jornada hospitalar um pouco mais fácil e somos muito gratos a todos aqueles que estiveram ao nosso lado durante os momentos mais difíceis”, revelou ela.
Pippa Johnston, diretora do Hospital Infantil de Caridade de Edimburgo, ressaltou que, muitas vezes, as crianças precisam passar o Natal no hospital e, então, esse momento de magia e alegria se torna triste. “Embora não possamos acabar com a dor deles, podemos proporcionar um pouco de felicidade. Juntamente com os nossos amigos do NHS [sistema público de saúde do Reino Unido], trabalhamos arduamente para garantir que nenhuma criança ou jovem perca a alegria da época festiva, afirmou.
![Menina faz pedido comovente para o Papai Noel — Foto: Reprodução Daily Record](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/2K-Bp9C7gCfRINstJAXjz0TFNE4=/0x0:1201x677/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2022/b/h/jSt9DzT2GDrqiu5Gf0dg/menina-faz-pedido-comovente-para-o-papai-noel.jpg)
Leucemia
As leucemias são o tipo de câncer mais comum entre as crianças, responsável por 28% dos diagnósticos. É uma doença que acontece na medula óssea e na corrente sanguínea. Existem várias formas da doença, as duas mais frequentes são a leucemia linfoide aguda (LLA) e a leucemia mieloide aguda (LMA). As taxas de sucesso do tratamento variam de 70 a 90%.
Sintomas: são muitos e podem ser facilmente confundidos com sintomas de outras doenças pediátricas corriqueiras. Os mais comuns são palidez, fraqueza, fadiga, febre, perda de peso, sangramentos, infecções de repetição, manchas roxas na pele, aumento dos gânglios...
Diagnóstico: as primeiras suspeitas costumam ser levantadas só depois do aparecimento de sintomas sem explicação aparente. Para confirmar o diagnóstico, é preciso fazer um exame de sangue e um mielograma, que analisa a medula óssea.
Tratamento: o principal tratamento para as leucemias infantis ainda é a quimioterapia. Costuma ser um protocolo longo e intenso, exigindo algumas internações para administração das medicações. Pode levar até dois anos de idas e vindas ao hospital. Outros tipos de tratamento, como transplante de células-tronco e radioterapia, só são usados em casos muito específicos.
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