Dizem que cada maternidade é única. Isso é a mais pura verdade. Quando a Duda nasceu, em plena pandemia, estávamos em isolamento e não pude contar com ajuda externa. Por isso, acabei 100% dedicada a ela e me esqueci de mim. A chegada do Lorenzo, em abril, encontrou outro cenário: agora, eu podia acessar uma rede de apoio. Por outro lado, tinha que administrar o ciúme da Duda, que, embora estivesse preparada para lidar com a chegada do irmão, demorou a se conformar com a novidade.
Se o desafio com a minha primeira filha foi enfrentar a estreia na maternidade, adaptar-me à amamentação, aos cuidados e às noites maldormidas, com o nascimento do meu segundo filho, a principal questão foi encarar algumas cenas e o desconforto da Duda em pleno puerpério, com pós-parto, descida do leite, bebê recém-nascido... A questão era tamanha que, um dia, ela me perguntou: “Mamãe, quando é que ele vai embora?”.
Felizmente, além da experiência de ser mãe de segunda viagem, que me deu tranquilidade para administrar o puerpério em si, pude recorrer à minha rede de apoio. Falei muito com as minhas amigas, o pediatra, a ginecologista. Fui me acalmando e inserindo a Duda, cada vez mais, na rotina com o Lorenzo. Ela se tornou minha superajudante! E tudo melhorou.
Outro ponto que consegui trabalhar, e que me auxiliou muito na segunda vez, foi voltar o olhar também para mim. Mesmo agora, tendo duas crianças para cuidar, concluí que também precisava cuidar da minha autoestima. Porque, para elas, sempre vai ter alguém para olhar. Mas... e eu? E qualquer outra mãe? A criança é o foco de toda a atenção – e está tudo bem –, é natural. Porém, a mulher também precisa ser cuidada. Sabe aquela história da máscara no avião? Em caso de emergência, primeiro você veste a sua, para depois ajudar o outro? Aqui, é o mesmo.
Lugar para o autocuidado
Lembro que, na primeira maternidade, não tive isso; passava meus dias e noites praticamente de pijama. Quando o Lorenzo chegou, fiz questão de incluir pequenas ações na rotina que me faziam bem para resgatar o meu lugar de mulher: um tempo para tomar um banho tranquilamente, malhar, fazer drenagem, manicure uma vez por semana… Isso foi fundamental.
Depois da gravidez, pude reaproveitar algumas peças do guarda-roupa e recorrer a outras – calça de moletom com modelagem de alfaiataria, conjuntos de malha, jeans com malha denim, macacão, camiseta com gola V, que facilita a amamentação, todos os itens que priorizam o conforto com muito estilo.
A roupa tem esse papel do abraço, do cuidado. Vestir uma roupa confortável ao toque, de tecido natural, como malha, algodão, com uma modelagem gostosa, nos acolhe. Por isso, é importante ter opções que ajudem não apenas a nos resgatarmos, à medida que voltamos pouco a pouco ao corpo de antes da gravidez, como aquelas que nos deixam à vontade e bem-vestidas. Nesse sentido, a Malwee pode ser uma ótima parceira para as mães. Seja para levar o filho ou a filha para a escola, ao pediatra, para ir ao trabalho ou a outros compromissos fora de casa. E, por que não, sentir-se bonita também em casa. Sentir-se bem em frente ao espelho e ser capaz de se reconhecer como alguém que, além de mãe, está retomando outros papéis – os de profissional, amiga, filha, mulher… É uma sensação maravilhosa e nos fortalece!