Você sabia que, segundo um estudo divulgado pela Academia Americana de Dermatologia (AAD), os seres humanos perdem cerca de 30 a 40 mil células por dia através da escamação da pele? Na hora de dormir, esse mecanismo fisiológico, somado ao suor, que causa mais umidade na cama, aumenta a quantidade de fungos e bactérias, que podem causar infecções. Por isso, principalmente no caso dos bebês, que são mais sensíveis a irritações e ainda não estão com o sistema imunológico tão fortalecido, é essencial trocar a roupa de cama na frequência correta.
Segundo Adriana Vilarinho, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD), não há um tempo máximo ou mínimo a se esperar para fazer a troca da roupa de cama das crianças, mas devido à presença de ácaros, o ideal é realizar pelo menos a troca semanal. "A roupa de cama do bebê acaba sendo trocada com uma frequência maior pois eles suam mais que os adultos por não saberem controlar a temperatura corporal, além dos imprevistos que podem ocorrer, como um xixi que vazou. Nestes casos, a roupa de cama deve ser trocada o mais rápido possível", explica. No verão, como o suor causa mais umidade na cama, também é possível aumentar a frequência de troca para 2 ou 3 vezes por semana, inclusive para os adultos e crianças mais velhas.
E na hora de lavar?
Como a pele dos bebês ainda é muito sensível, é importante minimizar as possíveis reações alérgicas que podem ocorrer na troca das roupas de cama. "Deve-se lavar separadas da roupa da casa, já que resquícios de sabão ou amaciante comum podem irritar a pele do bebê. Se optar por lavar à mão, utilize baldes exclusivos para a roupa do recém-nascido. Se optar por lavar com auxílio da máquina, use o ciclo suave ou para roupas delicadas", recomenda Adriana Vilarinho.
Segundo a dermatologista, existem produtos especiais para lavar os itens do enxoval específicos para o bebê. "O sabão deve ser neutro, dermatologicamente testado e hipoalergênico. Uma outra opção é usar o sabão de coco", sugere.
E desde a hora da escolha da roupa de cama, alguns cuidados também podem contribuir para não irritar a pele do bebê. Vilarinho recomenda evitar lençóis com tecidos sintéticos, como náilon ou poliéster, e indica optar por jogos de cama feitos de algodão, já que são mais confortáveis e não irritam a pele.
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