Saúde
 

Por Crescer online


Donald Mudge precisava tomar um medicamento para tratar sua epilepsia e ficar bem. No entanto, essa mesma droga quase tirou a vida dele, por um erro brutal na dosagem. O menino tomou uma quantidade 10 vezes maior do que a dosagem prescrita e precisou ser internado às pressas. O caso aconteceu em Adelaide, na Austrália.

O pequeno Donald quase morreu por causa da superdosagem do medicamento — Foto: Reprodução/ 7 News
O pequeno Donald quase morreu por causa da superdosagem do medicamento — Foto: Reprodução/ 7 News

Jessica, mãe do pequeno Donald Mudge, contou ao canal 7 News, que seguiu as instruções impressas no rótulo, que ela não sabia que estava incorreto. “Infelizmente, um erro humano fez com que no rótulo constasse 10 ml, em vez de 10 mg ou 1 ml”, explicou. “Meia hora após a primeira dose, ele estava dormindo”, conta ela.

A mãe, é claro, ficou “extremamente preocupada” e achou melhor ligar para a neurologista do menino, que descobriu o que tinha acontecido. “Ela me disse que estava incorreto e me orientou a levá-lo à emergência”, diz Jessica.

Depois de receber todos os cuidados, Donald, felizmente, se recuperou, mas Jessica disse que o episódio foi assustador. “Ele perdeu a mobilidade, dormiu muito”, afirma. “Eles tiveram problemas para conseguir uma intravenosa, então, as veias dele estavam fechando. Foram necessários 45 minutos e três médicos diferentes para tentar colocar um acesso intravenoso nele na noite de segunda-feira, para que ele fosse levado de avião para Adelaide”, explica.

Agora, a mãe de Adelaide pede que sejam tomadas medidas para garantir que erros semelhantes não sejam cometidos no futuro. “O conselho da farmácia precisa intervir e garantir que isso não aconteça novamente”, disse ela. “É preciso que haja uma regra para que cada rótulo seja verificado por mais de um par de olhos. Um erro humano pode ocorrer, e tudo bem, mas dois pares de olhos deveriam pelo menos tentar impedir que isso aconteça”, completou.

Os perigos da intoxicação por medicamentos

Segundo o relatório da Safe Kids Worldwide - uma organização americana sem fins lucrativos - mais de 50 mil crianças americanas com menos de 6 anos foram atendidas em salas de emergência em 2017, por envenenamento de medicamentos.

O documento revela que elas tiveram acesso, principalmente, a vitaminas, antibióticos e analgésicos que estavam em bolsas ou sob um móvel da casa. "Há casos em que uma pílula pode matar uma criança, como a medicação para pressão sanguínea”, alerta a pediatra Sadiqa Kendi, diretora médica do Safe Kids DC.

No Brasil, de acordo com o pediatra Alexandre Massashi Hirata, do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SP-SP), no Brasil, as intoxicações e os envenenamentos correspondem a quinta causa de internação hospitalar por acidentes na infância.

Aqui, em 2016, ocorreram mais de 80 mil casos de intoxicação e os medicamentos são os principais causadores. A maioria dos casos envolve crianças de até 4 anos.

Os pais devem ficar sempre de olho na reação dos filhos. Ao perceberem uma piora acentuada do sintoma ou o aparecimento de novos sintomas após o uso de um medicamento é importante falar imediatamente com o médico. Nunca faça a criança vomitar porque dependendo da substância, isso pode causar um dano ainda maior ao trato digestivo, como é o caso das que ingerem por acidente soda cáustica. O mais importante é ressaltar que medicamentos e produtos químicos devem ser deixados sempre fora do alcance de crianças, pois a autointoxicação é muito mais comum do que o erro médico na prescrição.

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