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Com o avanço da vacinação, muitos estados brasileiros vêm flexibilizando o uso de máscara, inclusive em locais fechados. Diante dessa situação, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) divulgou um documento com algumas orientações sobre o item de proteção facial. Mesmo com o fim da obrigatoriedade, a instituição recomenda que algumas pessoas continuem usando máscaras como gestantes (com ou sem comorbidades) e pessoas que não se imunizaram. 

No documento, a SBI reforça que as máscaras sejam utilizadas nas seguintes situações como medida de proteção individual:

Máscaras de proteção contra covid-19 (Foto: Karolina Grabowska/Pexels)

Máscaras de proteção contra covid-19 (Foto: Karolina Grabowska/Pexels)

1. Indivíduos sintomáticos ou pessoas que estejam potencialmente em contato com transmissores - o uso de máscaras continua sendo fundamental nas situações abaixo:

- Pessoas com sintomas de resfriado comum, ou síndrome gripal;

- Pessoas que se expõem ao contato com indivíduos sintomáticos, como profissionais de saúde, trabalhadores de serviço de atendimento ao público, familiares de pacientes sintomáticos e situações correlatas.

2. Populações mais vulneráveis à doença - os indivíduos abaixo listados devem manter o uso de máscaras em ambientes que contenham aglomeração de pessoas, em especial locais fechados e de longa permanência:

- Não-vacinados contra a covid-19, ou que receberam imunização incompleta (menos de três doses, quando indicada a dose de reforço);

- Imunossuprimidos: imunodeficiência primária grave, quimioterapia para câncer, transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras, pessoas vivendo com HIV com contagem de CD4 menor que 200, uso de corticoides em doses maiores que 20 mg/dia de prednisona (ou equivalente) por um período acima de 14 dias, uso de drogas modificadoras da resposta imune (imunomodulares ou imunobiológicos), doenças autoimunes em atividade e pacientes em hemodiálise;

- Pessoas com idade maior que 60 anos (principalmente maiores que 70 anos), em
especial com presença de doenças crônicas, como hipertensão arterial e diabetes mellitus
não controladas, obesidade, câncer, doença renal crônica, cirrose hepática, doenças
pulmonares crônicas (DPOC, enfisema, asma entre outras), tabagismo, doenças
cardiovasculares prévias e doenças hematológicas, entre outras;

- Gestantes com ou sem comorbidades.

Mãe colocando máscara em criança (Foto: Getty Images)

 (Foto: Getty Images)

No documento, a SBI também apresenta os locais com maior risco de transmissão do SARS-CoV-2. Abaixo, estão listados lugares onde há maior chance contato de pessoas com menor distanciamento físico e, portanto, recomenda-se a manutenção do uso de máscaras por todas as pessoas, segundo a entidade:

- Locais fechados com aglomeração frequente: transporte público (trens, metrô, ônibus e correlatos). Em locais onde houver grandes aglomerações, principalmente em determinados horários de pico como agências bancárias, repartições públicas, lotéricas e instituições de ensino entre outros;

- Locais abertos quando houver aglomeração: pontos de ônibus, filas de atendimento de serviços públicos ou privados, ruas que funcionam como corredores comerciais e outros lugares com características semelhantes;

- Serviços de Saúde: unidades básicas de saúde, clínicas ou hospitais públicos ou privados.

Em relação aos locais abertos ou fechados que não promovem aglomeração, a SBI aponta que esses espaços são de baixo risco de transmissão do SARS-CoV-2 e, assim, o uso de máscaras deve ser de decisão individual, quando permitido pela legislação local.

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