Raças

Por Por Isadora Moraes


O shih-tzu é um cachorro que vive bem em apartamentos e costuma ter uma personalidade carinhosa — Foto: ( Pexels/ Alina Vilchenko/ CreativeCommons)
O shih-tzu é um cachorro que vive bem em apartamentos e costuma ter uma personalidade carinhosa — Foto: ( Pexels/ Alina Vilchenko/ CreativeCommons)

Focinho mais achatado, pelos longos, rabo arrebitado e fofura de sobra. Esse é o shih-tzu, um cachorro que faz parte de várias famílias brasileiras. A raça é o cruzamento do lhasa apso, que veio da região de Tibete, localizada no norte do Himalaia, com o pequinês, da China.

É considerada uma das raças mais antigas do mundo, há indícios que ela já existia em 1640. Era conhecida como cão de companhia das pessoas que embarcavam nas caravanas que iam para a China. Mas não para por aí! O cachorro shih-tzu também era encontrado nos monastérios, local onde vivem monges, pois era visto como um bicho que dava sorte, sendo, assim, um amuleto da época. Ele pode ser pequeno, mas seu nome tem um significado grandioso: cão leão que nunca desiste.

Hoje em dia, é possível encontrá-lo em vários apartamentos, pois é uma raça que não precisa de muito espaço. Enquanto alguns cães precisam de longas caminhadas e trilhas para ter um gasto energético significativo, o shih-tzu necessita de atividades básicas e de baixa intensidade, mas que vão suprir a sua vontade de passeio do dia.

Se o shih-tzu for estimulado com diversas atividades e brinquedos desde pequeno, ele pode ser tornar um cão mais ativo — Foto: ( Pexels/ Migs Reyes/ CreativeCommons)
Se o shih-tzu for estimulado com diversas atividades e brinquedos desde pequeno, ele pode ser tornar um cão mais ativo — Foto: ( Pexels/ Migs Reyes/ CreativeCommons)

Além disso, a disposição e a energia desse pet podem variar de acordo com a rotina e a criação que o tutor desenvolveu com ele ao longo do tempo. Se tiver poucos estímulos no começo de sua vida, com poucos brinquedos ou atividades diferentes, provavelmente será um animal mais tranquilo e parado. Agora, caso ele tenha vivenciado experiências diferentes com várias brincadeiras, pode se tornar mais ativo e energético.

Com uma personalidade carinhosa e alegre, a raça costuma se dar bem tanto com outros bichos, como as crianças, quando socializada desde cedo. É importante compreender que, por mais que um cão tenha facilidade de interagir no ambiente, caso o tutor não traga-o para perto de outras pessoas e passeie em lugares diferentes, ele pode acabar se fechando. Logo, as características do pet também são moldadas pela forma como ele vive.

Confira o "bichômetro", um resumo da raça shih-tzu — Foto: ( Montagem Vida de Bicho/ Divulgação )
Confira o "bichômetro", um resumo da raça shih-tzu — Foto: ( Montagem Vida de Bicho/ Divulgação )

Informações gerais:

Porte:
Ele é considerado um cão de porte pequeno.

Média de peso:
O shih-tzu pode pesar de 4 a 8 kg.

Expectativa de vida:
Cães da raça vivem entre 11 e 14 anos.

Origem:
É resultado do cruzamento do lhasa apso, que veio da região de Tibete, localizada no norte do Himalaia, com o pequinês, da China.

Pelagem:
A pelagem é lisa, longa e farta. É uma raça que pode apresentar uma variedade de cores, por exemplo: preto sólido, vermelho e branco, prata e branco, entre outras. Além disso, os cães podem ser bicolores, como preto e branco e fígado (marrom escuro) e branco, ou até tricolores. Geralmente, apresentam uma mancha branca na testa e na ponta da cauda.

A raça shih-tzu tem pelos lisos e longos. Além disso, pode apresentar variedade de cores — Foto: ( Pexels/ Helena Lopes/ CreativeCommons)
A raça shih-tzu tem pelos lisos e longos. Além disso, pode apresentar variedade de cores — Foto: ( Pexels/ Helena Lopes/ CreativeCommons)

Clima indicado:
O clima ideal é moderado. Os cães podem acabar sofrendo com muito calor, devido à grande quantidade de pelo.

Cuidados especiais

A raça tem predisposição para problemas oftalmológicos, respiratórios e dermatológicos. Por isso os tutores devem tomar cuidado com os olhos, ficando atentos a uma possível conjuntivite e lacrimejamento excessivo. Quanto à questão dermatológica, preste atenção se o cão está com coceira excessiva, que pode levar, mais tarde, à uma dermatite. Como ele é considerado braquicefálico, é importante levá-lo em um médico-veterinário regularmente para verificar se o sistema respiratório está funcionando de forma adequada.

Quem deu as informações?
Dra. Salua Carolina Cataneo
, médica-veterinária com pós-graduação em dermatologia veterinária.
Rapha Aleixo, adestrador e comportamentalista canino.
Juliana Santana Lacerda, médica-veterinária.

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