![Mãe coruja protegendo seu ninho — Foto: ( Erik_Karits/ Pixabay/ CreativeCommons)](https://cdn.statically.io/img/s2-vidadebicho.glbimg.com/yMw358rEZ9ER8990xeenTcHXFyk=/0x0:640x427/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_fb623579cd474803aedbbbbae014af68/internal_photos/bs/2022/y/5/wwIAI7TtWEorQpjGTDEA/2022-05-06-mae-coruja-saiba-de-onde-veio-expressao.jpeg)
Você já ouviu falar que alguém tem uma "mãe coruja"? Na língua portuguesa, a expressão se refere a uma mãe zelosa que se preocupa muito com os seus filhos e não enxerga defeitos neles. Mas o que a coruja, uma ave de rapina, tem a ver com isso?
A expressão nasceu da fábula A coruja e a águia, escrita originalmente por La Fontaine e reeditada em português por Monteiro Lobato. O texto conta a história de duas aves que brigavam muito por conta de seus filhotes, uma águia e uma coruja. Em uma tentativa de trégua, elas combinaram de não caçar os filhos uma da outra. Para que a águia identificasse seus filhotes, a coruja os descreveu da forma como os via: criaturas lindas e inteligentes.
Segundo a fábula, durante uma caçada, a águia avistou um ninho com algumas aves feias, no seu julgamento, levando-a a concluir que não se tratavam dos filhotes e que poderia comê-los tranquilamente. Contudo, na verdade, aqueles eram os bebês da coruja. Como todas as fábulas, essa também tem uma moral: quem ama o feio, bonito lhe parece.
Embora essa seja apenas uma fábula, as corujas são de fato mães superprotetoras na natureza. É preciso ter cuidado ao se aproximar do ninho, porque é provável que elas ataquem para defender sua prole, assim como muitas mães humanas.