Ana Paula Lisboa

‘Haverá guerra até que não existam cidadãos de primeira e segunda classe em qualquer nação.’ E não sou eu quem está dizendo, é Bob Marley

Queria a paixão como algo cotidiano, que olhássemos o outro como parceria, complemento evolutivo, facilidade, leveza e naturalidade

Não é à toa o Bruno Mars se autodeclarar Bruninho. Após longo período de ressaca identitária, agora quase todo mundo quer ser brasileiro, até mesmo nós

Ter a mãe viva e presente me protegia de algo que eu nem sabia o que era. E talvez fosse até de mim mesma

Os 18 anos da minha irmã são um marco para ela, para mim, para toda a aldeia que se dedicou a mantê-la viva, saudável e alegre

Até uns 30 anos atrás, fazer a vida a partir do dinheiro dos pais não era ‘cool’, a não ser que você encontrasse o verdadeiro significado da vida

Luanda é uma cidade que te faz pensar muito sobre a água: a que sai da torneira, a que brota do chão, a que cai do céu. Raramente há equilíbrio

Quando foi que a gente naturalizou o corpo de uma mulher negra baleada ser arrastado por um camburão a ponto de absolver todos os envolvidos?

Sinto muito que Ana seja uma das poucas mães, esposas, namoradas, irmãs ou filhas que conseguem levar a julgamento o assassino de um ente querido

Só ficam me perguntando se estou bem… Como pode um poeta estar bem se a poesia não serve de nada, não explica nada, não diminui nada, nada cresce?