Ir para o conteúdo


Publicidade

Atores dominam o sotaque e ampliam sua presença no mercado

Patrícia Kogut

Michelle Dockery em 'Anatomia de um escândalo'  (Foto: Netflix)Michelle Dockery em 'Anatomia de um escândalo' (Foto: Netflix)

 

Quem assistir a “Anatomia de um escândalo”, minissérie que chegou à Netflix, reconhecerá algumas das figuras do elenco. A trama em seis episódios é estrelada por Sienna Miller, Rupert Friend e Michelle Dockery. Ela narra o drama de um político britânico, James Whitehouse (Friend). Casado com Sophie (Sienna) e pai de duas crianças, ele se torna alvo de graves acusações. Vou evitar detalhar a história para driblar o spoiler — e também porque o assunto desta coluna hoje é outro. Quero tratar do trânsito fácil dos atores que falam inglês num amplo mercado audiovisual.

Rupert Friend ficou famoso entre os seriemaníacos com “Homeland”. Ele vivia Peter Quinn, agente da CIA que, por muitas temporadas, foi o companheiro inseparável de Carrie Mathison (Claire Danes). Em cena, falava como um americano. Só que ele nasceu e cresceu em Oxfordshire. Sua colega de elenco em “Anatomia de um escândalo”, Michelle Dockery foi a Lady Mary em “Downton Abbey”. Mas estrelou pelo menos duas séries nos EUA com personagens distantes do acento britânico: “Godless” e “Good behavior”. São só dois exemplos. Há muitos. Sarah Snook, a Shiv de “Succession”, na vida real, é australiana e tem sotaque carregado. Para os atores brasileiros e portugueses, esse é um caminho natural também.

 

SIGA A COLUNA NAS REDES

No Twitter: @PatriciaKogut

No Instagram: @colunapatriciakogut

No Facebook: PatriciaKogutOGlobo

Mais em Kogut

Publicidade