Crítica
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Por Patrícia Kogut


Paul Walter Hauser e Taron Egerton em cena de 'Black bird' (Foto: Divulgação) — Foto:
Paul Walter Hauser e Taron Egerton em cena de 'Black bird' (Foto: Divulgação) — Foto:

Dia desses escrevi sobre os primeiros episódios de “Black bird”. A minissérie agora está completa na Apple TV+. A trama leva a assinatura do famoso escritor de policiais Dennis Lehane, que tem obras publicadas aqui e uma legião de leitores fiéis. São seis episódios baseados numa história real. Não é uma produção ágil, mas vale encarar os trechos arrastados. Isso porque ela é mais do que só uma trama de suspense. O drama familiar sufocante tem a mesma importância do mistério.

Acompanhamos Jimmy Keene (Taron Egerton), um traficante simpático e carismático que acaba preso e condenado a dez anos de cadeia. Um dia, é procurado na cela por dois agentes do FBI que propõem que ele se infiltre numa prisão de segurança máxima. Lá, deve se aproximar de Larry Hall (Paul Walter Hauser), um suspeito de assassinatos em série. Se conseguir arrancar uma confissão de Larry e descobrir onde ele escondeu os corpos das vítimas, sua pena será perdoada. Ele topa.

Muitos dos acontecimentos devem ser romanceados, e Jimmy sai moralmente muito bem de tudo. Mas quem termina a série engrandecido mesmo é Paul Walter Hauser. O ator rouba todas as cenas. Para apreciar o trabalho dele, valeria até acompanhar um enredo em câmera lenta.

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