Ir para o conteúdo


Publicidade

Balanço final da temporada de 'The handmaid's tale'

Patrícia Kogut

Elisabeh Moss em 'The Handmaid's Tale' (Foto: Hulu)Elisabeh Moss em 'The Handmaid's Tale' (Foto: Hulu)

 

The handmaid’s tale” já não é a mesma. A série chegou entre exclamações de “para tudo!” por parte do público e da crítica, mas a partir do segundo ano patinou. Na terceira temporada, recém-encerrada (na Paramount+ e no Now), entretanto, ela se arrastou só até uma certa altura. No fim, surpreendeu. Daqui para a frente, tem spoiler.

O espectador tem que perseverar até o décimo episódio (são 13) para sentir que valeu a pena. Dali para a frente, a prometida virada finalmente acontece e a trama decola. Verdade que June (Elisabeth Moss) anunciou que faria um gesto heroico. Mas o primeiro sinal da guinada das mulheres veio de Serena (Yvonne Strahovski). Como se sabe, ela foi uma das ideólogas de Gilead. No entanto, acabou traída pelo país que fundou e teve o dedo mindinho decepado por ousar ler um livro. Ela atraiu o marido para uma armadilha. Entregou o comandante Fred Waterford (Joseph Fiennes) a um tribunal internacional. Em troca, pediu para recuperar a “filha”. O acerto parecia moralmente duvidoso, já que a menina foi fruto de um estupro e Serena teve participação ativa no crime. Mas até isso estava bem resolvido pelo roteiro.

 

SIGA A COLUNA NAS REDES

No Twitter: @PatriciaKogut

No Instagram: @colunapatriciakogut

No Facebook: PatriciaKogutOGlobo

 

Depois, com a ajuda do comandante Lawrence (Bradley Whitford), June liderou o grande grupo de crianças e “marthas” até o avião que os levou ao mundo livre. Havia mais meninas (de rosa) do que meninos (de azul), mais um dos recados feministas da série. Se fosse “La casa de papel”, alguma personagem gritaria: “Que comece o matriarcado!”. Mas, como é “The handmaid’s”, foi tudo sussurrado. Valeu.

Mais em Kogut

Publicidade