![Cena de 'The handmaid’s tale' (Foto: Divulgação) Cena de 'The handmaid’s tale' (Foto: Divulgação)](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/b69R7jlZzc-NWjb6gKoV1Cv_8dw=/640x424/top/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo/f/original/2019/08/15/thl.png)
Sabe aquele seriemaníaco dedicado, diligente e que não esmorece? Parafraseando Roberto Carlos, esse cara sou eu. Porque qualquer um sem essa determinação não chegaria à reta final da terceira temporada de “The handmaid’s tale” (no Paramount+ e no Now). Até o nono episódio, a narrativa patina, repetitiva (cuidado com o spoiler). A perspectiva de virada prometida pelo Hulu não se concretiza e a história parece ter se perdido. June (Elisabeth Moss) sofre cada vez mais. Há um capítulo pouco empolgante dedicado a Tia Lydia (Ann Dowd) e outro, arrastado, inteiramente ambientado num hospital. Porém, leitor, no décimo episódio, todo esse esforço de perseverança começa a ser recompensado.
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Nessa hora, June traça um plano. Decide que quer tirar de Gilead todas as crianças filhas de aias. Consegue chegar a uma conta: são 52 meninos e meninas condenados a crescerem ali. Quem achava que a protagonista era uma coitadinha, totalmente desprovida de poder, leva um susto. Ela construiu uma boa relação com a patroa, Eleanor (Julie Dretzin). Com isso, tem ascendência sobre o patrão, o Comandante Lawrence (Bradley Whitford). E consegue o apoio deles. Paralelamente, Serena (Yvonne Strahovski) surpreende o público. Ela se rebela contra o marido e monta uma armadilha para ele que vale a temporada inteira.
Quem esperava que June e Serena se aliassem leva um susto. Isso não acontece, mas ambas são movidas pelo desejo de liberdade e pela reação à opressão masculina. Vale insistir.