Cena da oitava temporada de 'Game of thrones' (Foto: Divulgação)
Não será fácil a vida dos jurados do Emmy este ano — a lista foi anunciada nesta terça-feira, 16. Principalmente quando chegar a hora de optar entre as séries limitadas que estão na final. No páreo, “Chernobyl”, “Escape at Dannemora”, “Fosse/Verdon”, “Sharp objects” e “When they see us”. Todas essas são produções de alto nível de dramaturgia e realização. Como escolher apenas uma?
A HBO saiu na frente e teve o maior número de candidaturas à estatueta (137), seguida da Netflix (117). Aqui vale um parênteses para lembrar que a HBO liderou o Emmy por 17 anos consecutivos, até 2018, quando teve 108 indicações e foi superada pela Netflix, que somou 112. Fecha o parênteses. O trono de honra foi para “Game of thrones”, que computou impressionantes 32 indicações, um número nunca alcançado por uma única produção. Merece. A última temporada de “GoT” foi alvo de muitas críticas de espectadores insatisfeitos com o desfecho, mas o que ela fez pela TV não tem preço. A trama conseguiu reunir multidões aos domingos à noite, no horário de exibição da série. Provou que a televisão ainda continua bem viva.
SIGA A COLUNA NAS REDES
No Instagram: @colunapatriciakogut
No Twitter: @PatriciaKogut
No Facebook: PatriciaKogutOGlobo
A festa deste ano poderá também fazer justiça a Bob Odenkirk, por seu excelente trabalho como o protagonista de “Better call Saul”. Ele está mais uma vez competindo como melhor ator de drama e ainda não teve seu valor reconhecido pela academia. A conferir. Michael Douglas é outro astro que merecia o Emmy por “O Método Kominsky”. A série é triste, mas foi inscrita como uma comédia, um truque comum adotado por muitas produtoras para facilitar a vitória.
Não é de hoje que o Emmy vem consagrando atrações de qualidade impressionante. Sinal de que a era de ouro da televisão não passou. Ao contrário, está cada vez mais sólida e estabelecida.
