Os preços dos futuros da soja abrem em leve alta no pregão desta quinta-feira (27/06) da bolsa de Chicago. Para os contratos com prazo mais curto, de julho, a valorização é de 0,19%, cotados a US$ 11,65 o bushel.
As negociações abrem aceleradas e há uma tendência de produtores aproveitarem a alta do dólar para colocarem a oleaginosa no mercado. Por outro lado, os papéis mais negociados no momento são os de novembro e agosto. Os lotes com vencimento em agosto sobem 0,15% e estão cotados a US$ 11,44 o bushel.
O analista Darcy Pires, da União Corretora, atenta que não há fundamentos suficientes para uma escalada de preços da oleaginosa.
Os preços do trigo também abrem em valorização, reagindo à queda da véspera. Os papéis com vencimento para setembro estão a US$ 5,6900 o bushel, alta de 1,52%.
Nos últimos dias, projeções mais otimistas para o clima na Rússia, maior exportador global, ajudou a puxar para baixo os preços. A oferta norte-americana também compõe o fundamento técnico que paira sob os investidores. Analistas projetam, ainda, flutuações mistas para o cereal.
Enquanto produtores aceleram para embolsar lucros com a soja, as perspectivas sobre as safras de grãos no Brasil e nos Estados Unidos, mesmo com incertezas climáticas, têm colocado as commodities na bolsa de Chicago no campo negativo.
No caso dos contratos do milho para setembro há um recuo de 0,12%, precificados há pouco a US$ 4,1900 o bushel. As condições climáticas favoráveis em muitas partes do cinturão agrícola norte-americano têm levado os analistas a revisarem para cima as projeções de produção, invertendo para baixo a curva de preços na bolsa de Chicago.
A estimativa dos investidores é que os grãos continuem guiados pelas incertezas climáticas, econômicas e tendências de consumo global - que equacionam oferta e demanda.