Cotações

Por Isadora Camargo — São Paulo

Uma reavaliação sobre o clima no oeste africano, em especial nas regiões produtoras da Costa do Marfim e de Gana, está empurrando quedas consecutivas para o cacau na bolsa de Nova York. Nesta manhã, em mais um recuo, a amêndoa abre cotada a US$ 7.739 a tonelada, 0,65% a menos em relação ao fechamento do pregão.

Apesar da demanda estável da indústria de chocolates e produtos derivados, as informações sobre clima para a safra de outubro estão pressionando os preços para baixo.

O café arábica, por outro lado, começa a sessão valorizado em 1,33%. Os preços dos lotes com vencimento para julho estão em US$ 2,2935 por libra-peso. Os fundamentos seguem inalterados, mas o mercado têm sustentato altas e volatalidade.

No Brasil, produtores estão em ritmo acelerado para safra, mas a qualidade e o peso do grão preocupam cooperativas das principais praças produtoras, como Minas Gerais. O mercado está atento às condições meteorológicas de outros países, como Colômbia e Vietnã, que podem afetar a produção futura. Além disso, há um foco contínuo na demanda global por café, especialmente em países consumidores como os EUA e continente europeu.

Os papéis de julho do açúcar demerara também abrem valorizados em 2,86%, cotados a 19,79 centavos de dólar por libra-peso. A oscilação reflete uma tendência mista, diante de incertezas sobre o cultivo no Brasil e na Índia, principais países exportadores.

Além disso, as políticas de biocombustíveis nos EUA e na Europa têm servido como bastidores do mercado global de açúcar, com implicações para a oferta para alimentos e para combustíveis.

Os contratos do algodão com vencimento para outubro sobem 0,78%, cotados a 75,17 centavos de dólar por libra-peso. A alta é apoiada por uma recuperação na demanda têxtil global versus uma oferta que está sendo monitorada, especialmente com relação à produção nos EUA e na Índia, que são grandes produtores e exportadores.

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