– A equipe entrou bem, de fato. Não foi um gol a explorar as costas, mas um gol de tiro de meta. A bola saiu em uma construção de tiro de meta. A equipe ganhou alguma confiança com isso e depois teve bola. Teve uma chegada com o Thiago Borbas. A partir deste momento, deixamos de ter a bola e deixamos de ser agressivo nessa zona do campo, que tínhamos que fazer nessas ligações – disse em coletiva de imprensa.

– Foi um jogo que analisamos a nível do Athletico-PR aqui. Mas não queríamos passar tanto tempo naquele momento. Foi isso que acabou acontecendo até a situação do lance do empate. Tentamos corrigir no intervalo. Não entramos bem no segundo tempo, mas, curiosamente, depois do 2 a 1 foi dona do jogo. Senti, inclusive, nos últimos 15 minutos que o Botafogo não tinha capacidade física para suportar o nosso jogo. Depois, é uma questão de eficácia. Não diria tantas situações claras, mas tivemos situações para fazer um gol, que poderia ter ditado outro resultado – acrescentou.

– Estamos satisfeitos com a forma como a equipe reagiu, não estamos satisfeitos com a forma como a equipe deveria ter gerido o jogo depois de estar a ganhar. Primeiro, não deixando de ter a bola. Depois, defendendo de uma maneira mais próxima, agressiva, e não permitir que o adversário tivesse tantas ligações por dentro, onde sabíamos que eram fortes, ainda mais com essa dupla – completou.

O resultado tirou o Bragantino do G-6 do Brasileirão. A equipe caiu para a oitava colocação, com 18. O time volta a jogar neste sábado, 29, contra o Cuiabá, às 18h30, na Arena Pantanal.