Segundo ele, além do volante Gabriel Bispo e do atacante Daniel dos Anjos, anunciados na quarta-feira, o clube tem dois nomes engatilhados para chegar ao Brinco de Ouro nos próximos dias.

O dirigente ainda comentou o perfil desejado pelo clube para as contratações da próxima janela de transferências - que abre dia 10 de julho, pediu desculpas ao torcedor pela situação do time na Série B (o Guarani é o lanterna, com cinco pontos em 33 possíveis) e respondeu sobre a demora para a definição do substituto de Júnior Rocha.

Veja abaixo as declarações de Toninho Cecílio:

Busca por reforços

- Outros dois atletas estão assinados. Um já assinou pré-contrato, mas ainda não pode se apresentar. Enquanto ele não se apresentar, não posso fazer exame clínico, então não posso anunciar. O outro já devolveu uma afirmativa, ainda sem pré-contrato. É um atleta experiente, muito em forma, que ocupa um lugar importante numa equipe da mesma divisão. Vamos dizer que está 90%. Faltam alguns detalhes, mas muita coisa está costurada. Acho que até segunda está aqui.

- A condição que o presidente André Marconato e o Conselho de Administração têm nos dado é das melhores. Preciso assumir essa responsabilidade publicamente. Nos deram um orçamento aproximado para prospectar o mercado. Mas antes de escolher nomes, temos de definir as valências e as características dos atletas. Precisamos de força e intensidade. Qualquer nome que for chegar vai ter de ter essas características. A competição pede. Precisamos aproximar o elenco um pouco do que pede a competição.

- Sobre número de contratações e setores, acredito que temos de olhar para o time como um todo. Às vezes um setor é mais criticado, mas acaba prejudicado pelo desencaixe de outro setor. Um setor está tendo um olhar mais firme, mas vou segurar internamente. Vocês vão perceber com as contratações. É buscar mais opções para o treinador. A janela fechando, o importante é a gente ter ainda mais confiança no elenco. Já temos confiança nos jogadores atuais.

Situação na Série B

- Todas as vezes em que eu estiver dando alguma declaração, se a gente continuar na zona de rebaixamento, eu pedirei desculpa para a torcida. Não é aceitável. A responsabilidade não é só dos jogadores. É minha também, dos treinadores que passaram por aqui. Nós vamos dar a volta por cima, vamos reagir. Temos muita coragem. A cada momento difícil que aparece, eu vou para a linha de frente. Não vamos nos esconder. Vamos chegar mais cedo aqui, treinar mais, observar mais o mercado. Vai ser uma busca incansável até essa reação acontecer. Não somos pessoas que desistem frente aos obstáculos. Assim como a história do Guarani pede, acredito que todos aqui são capazes de entregar essa reação que o clube merece.

Escolha do Pintado

- Nós entrevistamos alguns treinadores que se encaixavam no perfil que a gente estabeleceu. Como esse movimento precisa ser definitivo, um movimento que a gente não quer mais trocar, essa escolha demandou um pouco mais de tempo, um pouco mais de debate. Temos uma estrutura política democrática, com um Conselho de Administração atuante. Também fizemos algumas entrevistas com outros treinadores para sentir como eles olham nosso grupo, a estratégia tática, como pensam as melhores situações dentro da competição. Isso foi feito, demandou um tempo. Pintado sempre esteve entre as escolhas, entre as possibilidades desde o início. Aplicando filtro e perfil que a gente criou, fomos fazendo essas apurações com outros trabalhos. Pintado foi passando esses filtros, além de outros. Ele sabe disso também.

Saída de jogadores

- Chegou agora um treinador, é preciso sentar com ele. A diretoria tem um pensamento, mas essa situação pode mudar a partir da conversa com o treinador. A diretoria sempre será soberana em contratação e mudança de elenco. Tem que ter conversa, mas em uma divergência inegociável, vai prevalecer a direção.