TIMES

Por Redação do ge — Campinas, SP


Guarani e Ponte Preta são donos de uma das maiores rivalidades do Brasil. Dias e semanas que antecedem um dérbi mudam a rotina dos torcedores de ambos os clubes.

Essa realidade também é conhecida por dois personagens importantes que estarão à beira do gramado no próximo domingo, às 18h30, no Brinco de Ouro: Pintado e Nelsinho Baptista.

Dérbi 207 marca encontro de técnicos que já passaram por Ponte Preta e Guarani

Dérbi 207 marca encontro de técnicos que já passaram por Ponte Preta e Guarani

Os treinadores somam cinco participações no clássico, mas nenhum ponto somado. Tanto Pintado quanto Nelsinho colecionam apenas derrotas em dérbis e agora vão em busca de melhorar o retrospecto no encontro da 13ª rodada da Série B.

Eles se inspiram em nomes históricos, como Zé Duarte e Vadão, que conseguiram resultados positivos pelos dois lados da rivalidade.

Pintado

Em sua segunda passagem pelo Brinco de Ouro, Pintado vai defender o lado alviverde pela primeira vez no clássico.

Ele dirigiu a Ponte Preta em dois dérbis: foi derrotado por 1 a 0 no Moisés Lucarelli, em junho de 2009, no jogo marcado pelo gol de Caíque no primeiro turno da Série B daquele ano, e também estava no banco de reservas da Macaca no último clássico, o dérbi 206, em setembro do ano passado, quando o Bugre venceu pelo placar mínimo com gol de Bruno José.

Técnico Pintado, na derrota da Ponte contra o Guarani pela Série B — Foto: Júlio César Costa

Depois de uma passagem de 18 jogos em 2009, Pintado foi contratado pela Ponte Preta no segundo turno da Série B do ano passado com a missão de distanciar a equipe da zona de rebaixamento. Foram duas vitórias em onze jogos até ser demitido para dar espaço ao ex-goleiro João Brigatti, antecessor de Nelsinho Baptista.

O objetivo agora pelo Bugre é vencer o clássico pela primeira vez e, de quebra, derrubar o jejum de oito jogos sem vitória da equipe na competição.

Pintado, técnico do Guarani — Foto: Raphael Silvestre/Guarani FC

Nelsinho Baptista

A relação de Nelsinho com o clássico campineiro começou ainda quando jogador da Ponte Preta entre 1967 e 1971. Dos 175 jogos como lateral-direito pela Macaca, Baptista disputou oito clássicos e permaneceu invicto dentro de campo. Foram três vitórias, cinco empates e um gol marcado.

Como técnico, porém, o aproveitamento foi bem diferente: três derrotas em três jogos. A estreia como treinador no clássico foi pelo Paulistão de 1987. Na ocasião, o Guarani venceu por 2 a 0. Depois foram dois jogos no Brinco de Ouro e dupla derrota por 2 a 1 - uma pela Copa Havelange de 2000 e outra pelo Paulistão de 2001.

Nelsinho Baptista durante treino da Ponte — Foto: Marcos Ribolli/ PontePress

Assim como Pintado, Nelsinho também conhece o outro lado da rivalidade. Ele comandou o Guarani em sete jogos no Paulistão de 1992. Venceu Bragantino, Palmeiras e Ituano, empatou com Corinthians, Juventus e Santo André, e perdeu para o Grêmio São-Carlense.

Depois retornou ao Corinthians, onde havia sido campeão brasileiro em 1990, sem ter disputado um clássico em Campinas pelo Bugre.

Nelsinho não perdeu dérbis como jogador, mas não venceu como técnico — Foto: Arquivo pessoal

No próximo domingo, o Bugre chega para o clássico em busca de quebrar um jejum de oito jogos sem vencer na Série B. É o lanterna, com cinco pontos. A Macaca, por sua vez, aparece em situação mais confortável: tem 15 pontos, na 13ª colocação. O ge acompanha o dérbi 207 em Tempo Real a partir das 16h30 de domingo.

Veja também

Mais do ge