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Por Redação do ge — Campinas, SP


Um campeonato à parte. É assim que bugrinos e pontepretanos encaram o dérbi campineiro. Por tudo o que cerca a rivalidade centenária - considerada por muitos a maior do interior do Brasil, o peso do resultado vai além dos três pontos em disputa.

No caso do clássico deste domingo, marcado para as 18h30, no Brinco de Ouro, pela rodada 13 da Série B, o Bugre busca um recomeço na luta contra o rebaixamento, enquanto a Macaca tenta se afirmar na competição.

Arte dérbi Guarani e Ponte Preta — Foto: Infografia

Estão em jogo também jejuns diferentes para os dois lados, marcas dentro do histórico do confronto e um tabu envolvendo os dois técnicos.

Como Guarani e Ponte Preta não se enfrentaram no Paulistão por estarem no mesmo grupo, o capítulo 207 da rivalidade será o primeiro dérbi em 2024, nove meses depois do último encontro, aumentando ainda mais a expectativa entre os torcedores.

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O Guarani chega pressionado para o dérbi. São oito rodadas seguidas sem vencer e apenas cinco pontos em 36 possíveis até aqui. A campanha deixa o Bugre na lanterna, a nove pontos do primeiro time fora da degola.

Elenco do Guarani busca reabilitação na Série B — Foto: Raphael Silvestre/Guarani FC

A Ponte também carrega um jejum para o dérbi. Com 15 pontos, a Macaca tenta desencantar fora de casa na Série B para se estabilizar na tabela. Até agora, foram quatro derrotas e dois empates como visitante na competição.

Outro jejum em jogo é dos técnicos em dérbis. Nelsinho e Pintado têm 0% de aproveitamento à beira do campo no clássico. O atual comandante alvinegro perdeu em 1987, 2000 e 2001 à frente da Ponte, enquanto Pintado sofreu duas derrotas quando dirigiu a Macaca no clássico, em 2009 e depois em 2023 - será a primeira vez dele do lado alviverde.

Ponte busca primeira vitória fora de casa na Série B — Foto: Marcos Ribolli/ PontePress

Em relação ao histórico do confronto, o Guarani defende uma invencibilidade recente como mandante do clássico. São sete dérbis seguidos no Brinco sem perder, com quatro vitórias e três empates. A última derrota para a Ponte diante da torcida foi em 2018: 3 a 2.

No retrospecto geral, são 70 vitórias do Guarani, contra 67 da Ponte, além de 68 empates e um resultado desconhecido - justamente o primeiro, realizado em 1912.

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O equilíbrio também dita as estatísticas desde que o clássico voltou a ser disputado, em 2018, depois de cinco anos de hiato com os times em divisões diferentes a níveis estadual e nacional.

No recorte mais recente, porém, a vantagem é da Macaca. Dos 16 dérbis de 2018 para cá, são seis vitórias da Ponte, contra quatro do Guarani, além de seis empates.

A cobertura do ge em Tempo Real do dérbi 207 começa duas horas antes de a bola rolar, a partir das 16h30.

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