Fez no mínimo duas boas defesas para evitar chutes que resultariam em gols do Cuiabá. Nada pôde fazer para evitar a bola na rede de Isidro Pitta.

Foi oportunista ao aparecer dentro da área e marcar um gol aproveitando rebote do chute de Júnior Santos. Também roubou a bola no lance que iniciou o primeiro gol do Alvinegro.

Cometeu um dos pênaltis mais infantis do futebol brasileiro na temporada: empurrou Isidro Pitta com as duas mãos quando o cruzamento de Ramon nem tinha a direção do atacante. Também perdeu no corpo contra o paraguaio em lance no começo do segundo tempo e por pouco não viu o Dourado marcar.

Não comprometeu. Fez aparições sólidas quando solicitado, mas não participou tanto da construção e saída de bola como geralmente o faz.

Sólido na marcação, deu poucos espaços para os atacantes do Cuiabá que desceram pelo seu setor. Arriscou alguns passes em profundidade, mas não se entendeu com Júnior Santos, que muitas vezes ficou em posição de impedimento.

Ofereceu mais velocidade no setor, sendo um jogador de diferente perfil ao de Marçal. Não comprometeu e tampouco foi espetacular.

Não foi muito participativo com a bola no pé, mas foi importante nos desarmes e combates no meio-campo.

Melhorou as opções do Botafogo no ataque por meio do pivô e jogo físico. Foi bem para prender a bola e iniciou a jogada do segundo gol.

Auxiliou na proteção da defesa mas pouco apareceu no ataque como habitualmente.

Marcou um golaço em chute de consciência de fora da área. Mais do que isso, foi importante para incomodar a saída de bola do Cuiabá e pressionar os jogadores adversários.

Não apareceu muito com a bola no pé. Melhorou a marcação do Botafogo contra o ataque do Cuiabá na entrada da área.

Com exceção de um contra-ataque puxado no primeiro tempo, não fez praticamente nada. Encaixotado na marcação, poucas vezes levou para jogadas de um contra um e levou pouco perigo.

Levou um cartão amarelo com segundos em campo.

Não foi o Eduardo de outros jogos - aquele que aparece perto do gol, finaliza muito e é agressivo. Apareceu como volante e recompondo mais o meio, com papel tático. Se sacrificou pelo time e teve boa atuação.

Teve dificuldade de posicionar na maior parte do jogo - não à toa, ficou impedido em sete oportunidades. Mas quando a fase é boa... Dos pés dele saiu o chute que resultou no rebote dado por Walter e aproveitado por Ponte para balançar as redes.

Sem nota. Entrou no fim.

O Botafogo não teve uma boa atuação, mas os gols marcados têm o dedo de Artur Jorge pelas escolhas por Kauê (esta por opção) e Mateo Ponte (esta por necessidade, já que Damián Suárez estava suspenso).