A Riot Games não viu irregularidades na transferência de Denilson "Ceos" para a KaBuM na temporada 2024 do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL). Antes de o 1º Split do CBLOL 2024 começar, a empresa concluiu a investigação e inocentou a KaBuM da denúncia apresentada pela LOUD, segundo apurado pelo ge.
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O ge revelou, em novembro passado, que a LOUD acusou a KaBuM de apresentar proposta para Ceos por meio da arquiteta Tata Wu, que é amiga do jogador. Ela negou o contato.
Pela política antialiciamento do cenário competitivo de LoL, uma equipe não pode contatar diretamente um jogador sob contrato, assim como o atleta com vínculo em vigor não pode buscar um time. O primeiro contato deve ser realizado entre as diretorias dos clubes envolvidos.
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Quando fez a denúncia, a LOUD contava que conseguiria manter o elenco campeão dos dois splits de 2023 para a temporada 2024. Mas Ceos, apesar da proposta de renovação da LOUD e da oferta da paiN Gaming, optou por aceitar o projeto da KaBuM, que ofereceu o maior salário e montou o que a comunidade tem considerado como "supertime".
No início de janeiro, ainda antes de o CBLOL começar, no dia 20, a Riot concluiu a investigação sem encontrar irregularidades na transação.
A Riot respondeu ao ge que, por questões de confidencialidade, não comenta sobre investigações. A LOUD disse que não tem nada a declarar sobre o assunto.
Também procurada, a KaBuM respondeu o seguinte:
— A KaBuM! Esports afirma que todas as contratações de jogadores profissionais para o CBLOL e Academy são realizadas a partir das diretrizes estabelecidas pela Riot Games.
Já a arquiteta Tata Wu, apontada como pivô do imbróglio, se manifestou assim:
— Não esperava nada diferente disso. Afinal, não trabalho para nenhuma organização e nunca recebi nada pelo fato de ser amiga.
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