Riddara RD6 é mais uma picape chinesa elétrica a chegar ao Brasil

Serão duas versões da caminhonete monobloco, que tem as seguintes dimensões: 5,26 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,86 m de altura e 3,12 m de entre-eixos. É um ponto intermediário entre a Ram Rampage, que tem 5,03 m de comprimento, e a Chevrolet S10, que tem 5,36 m.

A diferença entre as duas versões da Riddara RD6 está na capacidade das baterias, além de alguns detalhes de acabamento que a importadora ainda não diz quais são.

Se as especificações da China forem mantidas, a versão mais em conta chegará com bateria de 63 kWh de capacidade e um alcance de 385 km (ciclo WLTC), que deve ser reduzido para cerca de 300 km no Inmetro. A mais cara usa bateria de 86 kWh e tem uma autonomia de até 517 km no padrão de medição chinês. Aqui no Brasil, o Inmetro deve derrubar esse número para cerca de 400 km.

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Na China, onde a picape é vendida como Radar RD6, a tração é sempre traseira com um motor elétrico de 271 cv de potência e 39,1 kgfm de torque. A versão 4x4 já foi anunciada, mas ainda não chegou ao mercado. Segundo a montadora, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 7,3 segundos.

Além da falta de tração 4x4, a Riddara RD6 tem outra característica: sua capacidade de carga é de 775 kg na versão de entrada e 755 kg na opção com bateria maior, abaixo do padrão de 1 tonelada oferecido pelas caminhonetes médias a diesel do mercado brasileiro.

Uma curiosidade é que duas unidades da Riddara RD6 em exposição na capital paranaense serão usadas para suprir eletricidade ao palco principal do Festival Crossroads. Isso porque a picape é do tipo V2L (vehicle to load, em inglês), que permite a reversão do fluxo energia para que o veículo se torne um gerador de energia.

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