• por Bianca Alves
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Chocolates fazem bem (Foto: Thinkstock)

Consumo de chocolate pode aliviar sintomas da depressão (Foto: Thinkstock)

Depressão e ansiedade são males muito comuns na atualidade. Para tratá-los, a ajuda de especialistas é mais do que necessária. Porém, alguns hábitos são aliados aos tratamentos individuais e podem aliviar alguns sintomas. A alimentação equilibrada, por exemplo, tem sido cada vez mais imprescindível para o bem-estar do corpo e da mente.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade College London (UCL), no Reino Unido, em parceria com os Órgãos de Saúde do Canadá e dos Estados Unidos, aponta que o consumo de chocolate amargo pode reduzir as chances de desenvolver depressão.

Publicado no periódico acadêmico Depression and Anxiety, os resultados apontam que indivíduos que comem chocolate amargo têm um risco 70% menor de apresentar sintomas da depressão, em comparação àqueles que não consomem o doce.

E a melhor notícia é que os benefícios se estendem para os outros tipos do doce de cacau, tanto branco quanto ao leite, mesmo que em taxas reduzidas. Ou seja, para aliviar os sintomas do distúrbio, é melhor apostar no chocolate do que evitá-lo.

As descobertas estão ligadas a substâncias em abundância nas receitas amargas, as quais são antioxidantes e compostos capazes de desencadear as sensações de bem-estar, devido estímulo do aumento da serotonina, o composto conhecido como o hormônio da felicidade. Já para os antioxidantes, o item é rico em flavonóides, que ajudam combate a radicais livres e à inflamação no organismo. 

“Este estudo fornece algumas evidências de que o consumo de chocolate, principalmente o amargo, pode estar associado a uma redução na probabilidade do desenvolvimento de sintomas da depressão”, afirma Sarah Jackson, do Instituto de Epidemologia da UCL, ao site ScienceDaily. Ainda assim, são necessárias mais pesquisas para embasar ainda mais as descobertas.

Outra ressalva que merece atenção diz respeito às porções diárias, que devem ser individualmente recomendadas por nutricionistas. Geralmente, estas não ultrapassam os 40 gramas. Além disso, a comida não deve ser vista como cura para distúrbios psicológicos. O exagero pode, inclusive, desencadear outros problemas, como a complusão.