Na noite de segunda-feira, o Beryl tornou-se no primeiro furacão a alcançar a categoria 5 no Atlântico, alimentado por águas com temperaturas quentes recorde, apesar de ter baixado novamente para categoria 4.
Três mortos e 8 mil casas afetadas à passagem do furacão Beryl pela Venezuela
Três mortos, quatro desaparecidos e oito mil casas afetadas é o balanço provisório dos efeitos das chuvas associadas ao furacão Beryl, que na terça-feira afetaram várias regiões da Venezuela.
The Agency For Public Information St. Vincent and the Grenadines/Handout via REUTERS
"Infelizmente, está confirmada a morte de três pessoas, dois homens e uma mulher (…) e quatro outras pessoas estão desaparecidas, dois homens e duas mulheres", anunciou o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na televisão estatal.
"Há 8 mil casas afetadas, com distintos níveis de afetação, e 400 casas com perda total", frisou.
Maduro disse que a vice-Presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, sofreu um acidente na localidade de Cumanacoa, no estado de Sucre, no leste do país. "Rodríguez teve um acidente em Cumanacoa" ao ser atingida por uma de várias árvores que caíram devido ao vento, disse o Presidente venezuelano, acrescentando que a equipa e várias pessoas da cidade também foram atingidas. A vice-Presidente venezuelana "ficou magoada, está consciente, é forte e a recuperar de tudo", sublinhou.
O ministro do Interior e Justiça da Venezuela, Remígio Ceballos, indicou que as chuvas torrenciais, associadas ao furação Beryl afetaram pelo menos 25 mil pessoas na Venezuela.
O furacão Beryl, de categoria 4, dirige-se agora para a Jamaica, depois de ter atingido o sudeste das Caraíbas, onde morreram pelo menos sete pessoas. Na noite de segunda-feira, o Beryl tornou-se no primeiro furacão a alcançar a categoria 5 no Atlântico, alimentado por águas com temperaturas quentes recorde, apesar de ter baixado novamente para categoria 4.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos disse que é esperado que o Beryl provoque ventos e tempestades potencialmente fatais na Jamaica, onde as autoridades alertaram os residentes para o perigo de inundações e para estarem preparados para serem retirados.
O último furacão forte a atingir o sudeste das Caraíbas foi o Ivan, há 20 anos, que causou dezenas de mortos em Granada.
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