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A solidão da princesa Stéphanie do Mónaco, ela que foi uma das mulheres mais desejadas do seu tempo

A "menina selvagem" da realeza, como a mãe, Grace Kelly, a definiu, é hoje uma mulher solitária. A transformação deu-se ao longo de uma vida muito conturbada.
05 de julho de 2024 às 16:38
Stéphanie do Mónaco: a mais rebelde das princesas
Stéphanie do Mónaco
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Stéphanie do Mónaco
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A princesa Stéphanie do Mónaco viveu uma juventude muito agitada, explorando uma rebeldia própria da idade e menos própria de um membro de uma Casa Real. A mais nova dos Grimaldi viveu uma adolescência e juventude repleta de escândalos e polémicas, nomeadamente no que à sua vida sentimental diz respeito. 

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Os seus namoros foram alvo dos holofotes e sempre houve muito para contar: chegou até a viver numa autocaravana quando se apaixonou pelo domador de elefantes Franco Knie. Agora, a princesa de 59 anos vive intensamente o papel de avó. Aquela que foi adjectivada pela própria mãe, a eterna princesa Grace Kelly, como "menina selvagem", vive uma etapa serena da sua vida.
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Para trás ficou um estilo de vida mundano que pouco ou nada se encaixava no código de conduta de alguém do seu tão elevado estatuto.  Nos anos 80 e 90, Stéphanie foi a imagem de uma rebeldia pouco recomendável para uma princesa, mas nada a fazia deter. Nem sequer as ameaças de castigos severos com que os pais a tentavam travar surtiam qualquer efeito.
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A lista dos seus amores tornou-se um quebra-cabeças difícil de acompanhar, tal era a rapidez com que trocava de namorados. Com uma atração por celebridades do mundo do espetáculo, do desporto e do jet-set, a mais nova dos Grimaldi viveu paixões intensas com Paul Belmondo e Anthony Delon (estes dois filhos de dois atores bem conhecidos do cinema francês). 
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Seguiram-se o piloto de F1 Stefan Johansson, o fotógrafo François Darmigny e até John Kennedy Jr, filho do antigo presidente dos Estados Unidos e de Jacqueline Kennedy.  Os atores Christopher Lambert,  Jean Claude Van Damme e Rob Lowe também fazem parte da extensa lista de paixões da princesa. Esteve quase para se casar com o empresário e playboy Jean Yves Le Fur e mudou-se para Los Angeles, nos Estados Unidos, quando se apaixonou pelo produtor discográfico Ron Bloom. Mas o maior escândalo deu-se quando se soube do romance com Alain Prost.
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Hoje, está sozinha. Leva uma vida muito solitária. Quase monástica. Entre os seus interesses, mantêm-se os animais e o circo. Continua a ser uma filantropa silenciosa e muito recatada. Essa é, afinal, a imagem mais correta do estilo de vida atual: recantada e silenciosa. 

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