O advogado de Betty Grafstein afirmou que a socialite "estava a ser verdadeiramente explorada" por um grupo de pessoas.
Em entrevista ao programa 'TVI – Em cima da Hora',
Alexandre Guerreiro alegou que Betty, de 95 anos, teria assinado documentos sem saber o real significado do que estaria em causa. "Estava a ser verdadeiramente explorada, não quero dizer necessariamente pelo Sr.
José Castelo Branco, mas por um conjunto de pessoas que faziam pressão à sua volta para poder usufruir daquilo que a Sra. Betty Grafstein pode proporcionar direta ou indiretamente a eles".
"Que a minha cliente não tenha acesso a contas bancárias, que nem sequer sabe que tem, que não saiba também que tem acesso a um portal das Finanças e que não saiba que tem acesso a um conjunto de outras coisas que para um cidadão comum deveria saber que tem esse acesso", continuou.
"Não tenho a menor dúvida em afirmar que há aqui um conjunto de papéis que eu
duvido que, se a minha cliente estivesse consciente daquilo que estava a assinar, dificilmente teria assinado. Aquilo que aconteceu em abril passado foi o culminar e a gota d'água de alguém que estava, de facto, a ser vítima de violência doméstica, não pela primeira vez, não pela segunda, e que se cansou, porque viu que a sua vida estava em risco", disse ainda.
Desde que foram anunciadas as primeiras
medidas de coação, em maio,
Castelo Branco está impedido de aproximar-se da mulher, Betty Grafstein, que entretanto já está nos Estados Unidos, numa clínica de reabilitação.
Betty acusou Castelo Branco de violência doméstica aos profissionais de saúde no início de maio, depois de quase duas semanas de hospitalização devido a uma lesão na anca.
Castelo Branco nega as acusações, justificando a lesão da mulher com três quedas que a ex-empresária terá sofrido no mesmo dia.
