Arist�teles
360 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-351-0
2006
- (2� edi��o - 2012)
Pr�mio Uni�o Latina de Tradu��o Especializada 2007 - Men��o Honrosa
Apesar da enorme import�ncia de Arist�teles para a cultura ocidental, algumas de suas obras carecem at� hoje de edi��es definitivas em l�ngua portuguesa. Este era o caso do De Anima, que a Editora 34 publica agora, pela primeira vez no pa�s em vers�o integral, traduzida diretamente do grego por Maria Cec�lia Gomes do Reis.
Primeiro estudo sistem�tico da psykh�, entendida aqui como o princ�pio vital comum a todos os seres animados, o tratado De Anima (literalmente, "Sobre a Alma") representa o ponto culminante da filosofia natural de Arist�teles e est� na origem tanto da biologia quanto da psicologia como disciplinas te�ricas.
Al�m do pr�prio tratado, o volume inclui tamb�m um valioso aparato acad�mico elaborado pela tradutora, com ensaio introdut�rio, sum�rio anal�tico, l�xico, uma extensa bibliografia e notas minuciosas que comentam e elucidam, um por um, todos os passos do texto.
Sobre o autor
Arist�teles nasceu em Estagira, no dom�nio dos reis da Maced�nia, em 384 a.C., filho de Nic�maco, m�dico da corte. Depois da morte do pai, em 367, viveu em Atenas, onde por vinte anos frequentou a Academia de Plat�o, dedicando-se ao estudo e talvez ao ensino de ret�rica. A morte do mestre, em 347, leva-o a deixar a cidade. A convite de H�rmias, tirano de Atarneus, na �sia Menor, junta-se � pequena extens�o da Academia que havia ali. Depois da tomada da cidade pelos persas e da morte do amigo, Arist�teles vai viver em Mitilene, na ilha de Lesbos, onde provavelmente desenvolveu grande parte de seus estudos em ci�ncias naturais. Em 343 � nomeado preceptor de Alexandre, o Grande, cargo que exerce por sete anos. O v�nculo entre a maior intelig�ncia e o mais poderoso indiv�duo da �poca parece ter trazido fama e condi��es materiais para que Arist�teles, de volta a Atenas, estabelecesse sua pr�pria escola, o Liceu. Depois da morte de Alexandre, em 323, o sentimento antimaced�nico disseminado e livremente expresso levou Arist�teles, que tinha rela��es estreitas e conhecidas com a Maced�nia, para longe de Atenas. Retirou-se ent�o para C�lcis, na ilha Eubeia, onde veio a falecer em 322 a.C.
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