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Sarah Jessica Parker com bolsa Baguette da Fendi, em foto do início dos anos 2000  (Foto: Getty Images)

Sarah Jessica Parker com bolsa Baguette da Fendi, em foto do início dos anos 2000 (Foto: Getty Images)

No vídeo fabulosamente informativo da Vogue, Everything You Need to Know About the It Bag, o editor internacional Hamish Bowles nos ensina, bem, tudo o que você poderia querer saber sobre a história de várias it-bags icônicas.

Nos anos 90, a Baguette da Fendi (não confunda com pão!) e as Saddle e Lady da Dior foram criadas, mas seus seguidores, mesmo agora, continuam fortes como nunca. Ambas as casas de legado oferecem versões modernas e recém-produzidas desses estilos clássicos - vistos nas telas de cinema, nos braços de supermodelos e garotas descoladas. Mais recentemente, as bolsas coloridas de náilon Re-Edition da Prada, bem como a Diana da Gucci, atingiram o status cult mais uma vez.

E quanto à próxima geração? Embora não tão estabelecidas quanto seus antepassados, a bolsa Cassette da Bottega Veneta de Daniel Lee, a Puzzle de Jonathan Anderson para a Loewe e a versão da Jackie de Alessandro Michele já conquistaram o coração dos fanáticos pelo street style.

A atemporalidade é um fator importante ao fazer um investimento relacionado à moda, e a maioria dessas bolsas não perdeu o ímpeto desde que foram criadas, há mais de 30 anos. Muitas delas só parecem melhorar com o tempo. De estilos icônicos a clássicos modernos, dê um mergulho na história de 15 silhuetas abaixo. 

Bottega Veneta

VENICE, ITALY - SEPTEMBER 08: Chiara Piscedda wears a pale pink with green / blue / brown / orange jungle print pattern belted flowing midi dress with a V-neck and long flowing sleeves, a silver watch from Rolex, gold and silver bracelets, gold rings, a b (Foto: Getty Images)

Padded Cassette da Bottega Veneta (Foto: Getty Images)

Cassette
Na coleção pre-fall 2019 da Bottega Veneta, uma nova bolsa foi introduzida. Chamada de Cassette por causa de sua forma retangular, a bolsa transversal apresentava uma trama superdimensionada, quase como se você estivesse olhando através de um microscópio para o clássico intrecciato da maison. Uma temporada depois, na coleção inverno 2019, as modelos apareceram na passarela carregando versões estufadas da bolsa: entra a Padded Cassette. O mundo da moda se apaixonou por aquela bolsa irresistível, que Lee acabou misturando com uma volumosa alça de corrente de ouro e, mais recentemente, uma variedade de couros em candy colors e camurça.

BERLIN, GERMANY - NOVEMBER 01: Sonia Lyson wearing Zara green matching jogging suit, Bottega Veneta green mini Jodie, Max Mara coat and Copenhagen Studios black boots  on November 01, 2021 in Berlin, Germany. (Photo by Jeremy Moeller/Getty Images) (Foto: Getty Images)

Jodie da Bottega Veneta (Foto: Getty Images)

Jodie
Quando a bolsa Jodie nasceu, ela não tinha nome; foi só depois de uma foto de Jodie Foster se protegendo de flashes com uma grande bolsa Bottega preta que a marca mudou isso. A bag, que chegou às lojas no início de 2020, compartilhava muitas características com a Hobo clássica da Bottega, Lee apenas deu um nó na alça para torná-la sua. A Jodie tem vários tamanhos - maxi, padrão, mini - mas é sempre feita em couro intrecciato (exceto quando é revestida com lã macia) na Itália. As cores variam do rosa fúcsia a uma chocolate perfeita, mas realmente não há escolha errada.

Loewe

BERLIN, GERMANY - NOVEMBER 15: Victoria Scheu is seen wearing light Jumpsuit: second female, trenchcoat: Burberry, multicolor bag: Loewe Puzzle, chunky loafer: Zara on November 15, 2021 in Berlin, Germany. (Photo by Christian Vierig/Getty Images) (Foto: Getty Images)

Puzzle da Leowe (Foto: Getty Images)

Puzzle
Após cerca de um ano de sua nomeação como diretor criativo da Loewe, Jonathan Anderson adicionou uma bolsa significativa ao repertório da marca que proporcionou às habilidades dos artesãos da grife uma mostra especialmente fina. A Puzzle foi vista pela primeira vez no desfile masculino de verão 2015 em Paris; na Loewe de Anderson, as bolsas são para todos. Como todas as bolsas etiqueta, a Puzzle é feita à mão em Madrid, com cerca de nove peças de couro remendadas com precisão (o processo leva cerca de nove horas). Disponível nos tamanhos normal, pequeno, mini e nano, a bolsa não demorou muito para aparecer com os mais chiques influenciadores e criadores de cultura; vá a um desfile de moda, à inauguração de uma galeria ou a um coquetel conhecido e com certeza encontrará uma Puzzle.

Dior

PARIS, FRANCE - MARCH 24: Close-up on black large pants, blue and beige Dior Oblique Jacquard Saddle handbag, on March 24, 2021 in Paris, France. (Photo by Edward Berthelot/Getty Images) (Foto: Getty Images)

Saddle da Dior (Foto: Getty Images)

Saddle
John Galliano pode ser creditado por dar ao mundo a Saddle Bag em 1999, como parte da coleção ready-to-wear de verão 2000 da Dior. Era uma bolsa para marcar uma era nascente; de que outra forma esperava-se que entrássemos no novo milênio? As fotos da coleção apresentam looks de jeans rasgados com fendas laterais na altura da coxa e quase nenhuma bainha que caia reta. O estilo logo saiu da fantasia do universo Galliano e entrou no mainstream; Carrie Bradshaw carregou a bolsa (onde ela escondia seu cigarro de emergência durante uma temporada que não fumou), e também o fizeram outras figuras dos anos 2000 como as estrelas do reality Simple Life, Paris Hilton e Nicole Richie, e Mischa Barton da era The O.C. A característica definidora da bolsa era seu formato, que aparecia desde no monograma Oblique na cor rosa bebê até com bordados florais de inspiração japonesa. Logo após seu lançamento, a bolsa ganhou o status de it-bag com ressurgimentos recorrentes. Em 2018, nossa loucura por todas as coisas Y2K trouxe um forte renascimento para a Saddle, e a atual diretora criativa da Dior, Maria Grazia Chiuri, retornou o estilo à passarela para sua coleção  Americana de patchwork naquele outono. Desde então, todos nós estamos voltando à Saddle.

La princesse de Galles à Londres, invitée du London Lighthouse, centre d'aide aux personnes atteintes du SIDA. (Photo by Mathieu Polak/Sygma/Sygma via Getty Images) (Foto: Sygma via Getty Images)

Princesa Diana com a Lady Dior (Foto: Sygma via Getty Images)

Lady Dior
Em 1989, Gianfranco Ferré iniciou seu trabalho como diretor de criação da Dior. Uma de suas contribuições mais duradouras para a marca é, sem dúvida, a bolsa Lady Dior. Segundo a história, em 1995, Bernadette Chirac, esposa do presidente francês Jacques Chirac, ligou para a Dior com um pedido: Ela queria que a maison fizesse uma bolsa personalizada que seria presenteada à princesa Diana em sua visita a Paris. O desenho resultante foi adequado para uma princesa. Ele apresentava couro preto acolchoado (um design inspirado no estofamento das cadeiras de Napoleão III que Monsieur Dior usou em seus primeiros desfiles) que envolvia uma caixa retangular elegantemente. A Lady Dior também foi confeccionada com alças dupla arqueadas e detalhes em ouro amarelo. A bolsa foi apresentada à princesa Diana em uma exposição de Cézanne no Grand Palais, e ela a usou em visitas subsequentes a Birmingham, na Inglaterra, e Argentina. A bag era tão amada quanto a mulher que a inspirou, e desde então se tornou permanente na coleção de bolsas da Dior. Recentemente, foi oferecida nos tamanhos pequeno, médio e grande fabricados à mão em acabamentos como couro envernizado, o famoso Toile de Jouy e mais versões. 

Fendi

Sarah Jessica Parker durante filmagens de "And Just Like That..." (Foto: Getty Images)

Sarah Jessica Parker usando uma Baguatte durante filmagens de "And Just Like That...", reboot de "Sex and the City" (Foto: Getty Images)

Baguette
Em 1997, Bill Clinton iniciou seu segundo mandato, a NASA enviou um rover para mover-se ao redor de Marte e o Gênio Indomável foi lançado. Foi também o ano em que a Fendi deu ao mundo a Baguette, muitas vezes considerada a primeira it-bag. Criada por Silvia Venturini Fendi, o modelo foi inicialmente impopular entre a equipe de design da grife, que hesitou em fazer um statement com uma bolsa em um momento em que o minimalismo estava prevalecendo. Apareceu pela primeira vez com o logo "FF" bege em um tecido de lã e uma alça removível construída em couro cor de camélia. A beleza da Baguette é que ela é uma tela em branco, criada para assumir o clima da coleção atual. (Em um episódio de Sex and the City de outubro de 2000, que consolidou o acessório como um símbolo de status, a Baguette de Carrie Bradshaw brilha em lantejoulas roxas). Desde sua estreia, milhares de variações da Baguette foram introduzidas na Fendi. A bolsa é geralmente oferecida em três tamanhos principais, uma Baguette padrão, uma mini e uma multi com duas tiras, mas os seus acabamentos variam a cada temporada. Além disso, o logotipo clássico Zucca foi recentemente reinterpretado em um monograma apelidado de “FF Vertigo” em colaboração com a artista Sarah Coleman. Não importa qual Baguette você opte, a escolha é deliciosa. 

Gucci

Harry Styles estrela a campanha da Jackie 1961 (Foto: Reprodução/Instagram)

Harry Styles estrela a campanha da Jackie 1961 (Foto: Reprodução/Instagram)

Jackie 1961
Igual o fascínio duradouro da mulher que leva o nome dela, a Jackie é uma bolsa que nunca sai de moda. Em 1961, a Gucci lançou uma bolsa no estilo Hobo que chamou a atenção de Jackie Kennedy, cujo marido conhecidamente adorava os mocassins da Gucci. Diz-se que ao ver uma imagem de paparazzi de Jackie Kennedy com a bolsa (então chamada de Fifties Constance), a família Gucci rapidamente a batizou de Jackie. A forma clássica hobo teve muitas versões sob o comando de Tom Ford e Frida Giannini, mas sua encarnação mais recente veio por meio de Michele, que em 2021 nos apresentou Jackie com um pouco mais de estrutura e uma tira ajustável. Em 2014, Giannini fez de Kate Moss a estrela da campanha Jackie Bag; agora, Harry Styles está inaugurando uma nova era da bolsa.

HAMBURG, GERMANY - NOVEMBER 24: Black overknee boots by Copenhagen Studios and a black leather Diana mini tote bag with bamboo handles and small neon belt detail by Gucci as a detail of best ager model and influencer Petra van Bremen during a street style (Foto: Getty Images)

Bolsa Diana da Gucci (Foto: Getty Images)

Diana
No final da década de 1990, costumava-se ver a princesa Diana andando de um lado para o outro com uma bolsa Gucci com alça de bambu. A dela era de camurça bege e, mesmo quando usava seus shorts ciclista e moletons nas idas à academia, ela fazia com que a bolsa parecesse divina. Como mencionado acima, as bolsas com alça de bambu têm sido parte do repertório da Gucci desde o início, e o estilo nunca abandonou a casa. Na quinta-feira, 1º de julho de 2021 - o que seria o 60º aniversário da princesa Diana - Michele nos deu a Diana Bag, um modelo com alça de bambu muito parecida com a versão usada pela princesa. Nesta bolsa temos um logotipo com dois Gs voltados para a mesma direção (a reinterpretação de Michele do monograma Gucci é uma das muitas intervenções celebradas que ele fez na casa) e o designer adicionou uma alça elástica neon, porque não seria ele sem um floreio maluco. 

Louis Vuitton

Audrey Hepburn e sua Speedy, em 1966 (Foto: Getty Images)

Audrey Hepburn e sua Speedy, em 1966 (Foto: Getty Images)

Speedy
À medida que as viagens se tornaram uma recreação mais frequente, bagagens empilháveis e rígidas foram substituídas por equipamentos de viagem mais macios e compactos, e a Louis Vuitton reagiu da mesma maneira com sua bolsa Speedy - ou, como era conhecida na época de sua estreia em 1930, a “Express”. Feita com lona encerada e revestida com o famoso monograma e alças em couro, a Speedy era igualmente maleável e durável. Mas sua transformação de uma bolsa de viagem luxuosa e prática para uma bolsa para ser vista carregada teve tudo a ver com Audrey Hepburn, que, em 1959, pediu à maison que diminuísse sua Speedy de tamanho 30 (o número indica a largura da bolsa em centímetros) para 25. Pouco tempo depois, a estrela de cinema global foi vista exibindo a bolsa de um lado a outro, e o resto era história. Hoje, a bolsa continua a ser feita de maneira semelhante, com pequenos ajustes; em 2011 veio a Speedy Bandouliere e, em 2015, um bolso com zíper interno foi introduzido.

Balenciaga

BERLIN, GERMANY - JANUARY 27: Lois Opoku wearing Fendi brown coat, red Aldo overknees and Balenciaga red bag on January 27, 2021 in Berlin, Germany. (Photo by Jeremy Moeller/Getty Images) (Foto: Getty Images)

Bolsa City da Balenciaga (Photo by Jeremy Moeller/Getty Images) (Foto: Getty Images)

City
A história da bolsa City da Balenciaga - e seu reinado como uma It-bag por pouco mais de uma década (a bolsa está de volta, você não ouviu?) - tem um pouco a ver com Kate Moss e muito a ver com Nicolas Ghesquière. O último era o diretor criativo da Balenciaga na época, e depois de planejar que um protótipo parecido com uma bolsa City entrasse em produção, Ghesquière foi orientado a abortar: O pensamento era que uma bolsa exclusiva pertencente a uma casa como a Balenciaga deveria ser formal e estruturada, encaixando-se perfeitamente nas curvas dos braços das damas da parte chique da cidade a caminho do almoço. O que Ghesquière apresentou era mole, com tachas, sem forma e, ao mesmo tempo, mais com o espírito do centro da cidade. Mesmo assim, em 2001, Ghesquière conseguiu convencer os chefões da Balenciaga a deixá-lo produzir 25 bolsas para seu próximo desfile - e o resto é história (conforme continua, Kate Moss gostou da bolsa, e o mesmo aconteceu depois com todo mundo). Como um copo Venti do Starbucks, a bolsa City da Balenciaga se tornou uma fixação do mundo da moda; era uma it-bag para uma It-girl. Apresentada como Motorcycle, a bolsa City agora tem várias versões e nomes (sendo o tamanho o principal fator de diferenciação).

Chloé

WUERZBURG, GERMANY - JUNE 28: Auma Obama (sister of former US president Barack Obama) wearing a brown and mint green midi length longsleeve dress with abstract floral pattern and tied waist by Odeeh, a blue denim jeans jacket by 10.11 Studios, black ankle (Foto: Getty Images)

Marcie da Chloé (Foto: Getty Images)

Marcie
Hannah MacGibbon, diretora de criação de 2008 a 2011, deu um toque equestre à bolsa hobo descontraída ao criar a Marcie em 2010. Este modelo se destaca por sua aba frontal curva, semelhante a uma sela, com detalhes de pesponto. A casa jogou com acabamentos e proporções diferentes, e a redondeza da mini Marnie ecoa vagamente a forma circular inconfundível do frasco da primeira fragrância da marca, lançada em 1975. 

Prada

Prada Re-edition: a mini bag de nylon clássica da Prada é a favorita das fashionistas no street style (Foto: Getty Images)

Prada Re-edition (Foto: Getty Images)

Re-Edition
Em 2019, a Prada apresentou uma linha criada com um tecido batizado de Re-Nylon - um material desenvolvido pela Aquafil e feito a partir de resíduos de náilon industrial como redes de pesca e tapetes - repetindo vários estilos do arquivo da casa italiana. Fique por dentro das bolsas Re-Edition; os dois estilos mais populares sendo a Re-Edition 2000 e a Re-Edition 2005, bolsas esportivas com poucos adornos, exceto pela placa de identificação triangular da Prada de cabeça para baixo (uma diferença importante entre elas, no entanto, é a alça: enquanto a primeira é tecida, a última é de couro). Não precisamos dizer que também há uma mochila Re-Nylon e certamente não precisamos informar você sobre os bucket hats Re-Nylon Prada. Mas, no que diz respeito às bolsas, não procure além de 2000 e 2005 - dois anos muito bons.

Celine

PARIS, FRANCE - JUNE 25: A guest wears a blue denim jacket, a white wool ribbed pullover, a beige shiny grained leather  LUGGAGE MINI crossbody bag from Celine, white denim jeans pants, outside Officine Générale, during Paris Fashion Week - Menswear Sprin (Foto: Getty Images)

Luggage da Celine (Foto: Getty Images)

Luggage
Recém nomeada diretora de criativa da Celine, Phoebe Philo deu à marca uma bolsa que deixou o mundo em um estado de excitação com a moda. A Luggage, com seus rabiscos característicos e formato expansível, tinha um visual minimalista, mas com personalidade suficiente para ser apelidada de "The Smile Bag" (olhe de perto, e você verá uma espécie de rosto). O estilo foi lançado em 2011 e não demorou muito para que a demanda chegasse ao status de lista de espera. Espaçosa, mas refinada, a Luggage decorava os braços de todas as pessoas mais exigentes - era uma it-bag, sim, mas uma que deveria ser levada a sério. Com apenas o mais ínfimo dos logotipos, estampado em delicadas letras metálicas, a Luggage não precisava de mais nada para indicar que valia a pena ser carregada. A bolsa é cobiçada até hoje, e pode ser encontrada em uma variedade de tamanhos.

Chanel

Chanel 2.55 (Foto: Divulgação)

Chanel 2.55 (Foto: Divulgação)

2.55
No fatídico mês de fevereiro de 1955, Gabrielle Chanel apresentou uma bolsa que definiria para sempre a casa da Chanel, mesmo sem logotipo! (Foi o Sr. Lagerfeld quem pensou em aplicar os Cs entrelaçados à bolsa; mais sobre isso abaixo.) O exterior era de lã acolchoada, inspirado nos cobertores de sela das corridas de cavalos que Gabrielle frequentava. Agora as bolsas vêm em uma variedade de couros e os interiores são na cor vinho, supostamente do mesmo tom dos uniformes que Gabrielle usava no convento (as correntes nas quais as chaves das freiras tilintavam eram outro ponto de referência, inspirando a engenhosa alça de corrente que transformava uma bolsa de ombro em uma transversal). O fecho frontal, agora apelidado de Mademoiselle pela casa, é uma elegante fechadura retangular. Em 2005, a 2.55 foi notoriamente relançada por Karl Lagerfeld, que então viu a bolsa tradicional ascender à grandeza de it-bag.

Hermès

MILAN, ITALY - JANUARY 21:  Victoria Beckham leaves the Gibo showroom on January 21, 2009 in Milan, Italy  (Photo by Luca Ghidoni/Getty Images) (Foto: Getty Images)

Victoria Beckham com bolsa Birkin (Foto: Getty Images)

Birkin
A grande dama das it-bags realmente dispensa apresentações. Ela é a Birkin, que leva esse nome por causa de Jane Birkin, e entrou em cena em 1984. No início dos anos 80, a Sra. Birkin sentou-se ao lado de Jean-Louis Dumas, então presidente-executivo da Hermès, em um voo da Air France de Paris para Londres. Diz-se que depois que o conteúdo de sua bolsa de palha foi derramado durante uma troca com Dumas, os dois começaram a criar o acessório ideal de Birkin em uma bolsa de papel fornecida pela companhia aérea para passageiros enjoados. Mal sabiam eles que a história da moda estava sendo rabiscada naquele dia. Os rumores sobre as listas de espera são verdadeiros; o mesmo ocorre com os relatos de que uma Birkin é um investimento tão bom quanto ouro puro. Conhecidamente, a Sra. Birkin exibiu sua bolsa com adesivos de viagem, mas a maioria dos sortudos proprietários da it-bag hoje - que pode chegar a impressionantes $400 mil - provavelmente nem sonharia em desfigurar a bolsa com seus próprios adesivos. No entanto, tudo começou com o chique incalculado da Sra. Birkin.