Ninguém melhor do que você e o seu gerente para saber quais os melhores investimentos para os seus objetivos de vida e o seu perfil de risco. Certo? Não é bem assim. As máquinas estão nesse páreo. Já existem fintechs que desenvolveram aplicativos que fazem todas as escolhas de investimento por você. São os chamados Robôs de Investimento.
Como o próprio nome sugere, essas ferramentas são sistemas que cuidam do seu dinheiro automaticamente. Portanto, uma das vantagens é a facilidade que ele proporciona.
Além de tudo poder ser feito digitalmente, por meio do smartphone, os robôs dispensam que você mesmo abra uma conta em uma corretora e faça a administração dos seus investimentos. Eles mesmos fazem essas duas coisas por você.
Os robôs, então, vão ser os gestores da sua carteira. Na prática, seu dinheiro não está aplicado neles e sim em uma corretora parceira deles, mas no seu nome e no seu CPF. Eles só colocam lá na corretora por você e escolhem no que investir de acordo com seu perfil.
Então, se uma dessas fintechs quebra, os seus investimentos continuam lá na corretora parceira. Os robôs da Magnetis, Monetus e Vérios funcionam dessa maneira.
Já o caso do robô da Warren é um pouquinho diferente, porque ela mesma funciona como uma corretora. Mas se a Warren quebrar, você também continua tendo aqueles títulos, porque eles foram registrados no seu nome. Nesse caso, você só vai precisar procurar outra corretora para gerir a sua carteira.
E como ter um robô de “amigo��?
Para usá-los (digo, os robôs), você precisa baixar o aplicativo de uma dessas empresas, criar uma conta nesse robô e responder a um questionário sobre o seu estilo de vida e planos, de forma que eles entendam quem é você, quais os objetivos que você tem e o quanto você tá disposto a correr de risco.
Depois disso, você manda o seu dinheiro para conta que abriu junto a essas fintechs – geralmente isso é feito por boleto ou transferência.
A partir daí, o robô começa a alocar de acordo com seu perfil. Alguns deles, já têm “pacotes” prontos para cada tipo de investidor.
Se você é mais conservador e está juntando para ter uma reserva de segurança, ele pode comprar, por exemplo, títulos públicos e CDBs.
Se você é mais novo, ele pode usar uma estratégia mais arriscada, pra conseguir ganhos maiores, e colocar uma parte do seu dinheiro em ações, por exemplo.
Alguns deles já até permitem que você crie objetivos diferentes, aplicando uma certa quantia para um objetivo de curto prazo e outra para a aposentadoria, por exemplo.
Qual o custo disso?
Geralmente, esses robôs te cobram uma porcentagem anual do seu patrimônio total. Ela costuma girar em torno de 1%.
Então, se você colocou R$ 10.000 em um desses robôs e ao final do ano tem R$ 11.000, R$ 110 ficam com eles.