Rio está na lista de 7 cidades do mundo para conhecer antes de morrer; quanto custa morar aqui?

Mas, antes, vamos saber mais sobre o destino: O Rio ocupou a 5ª posição no ranking, atrás das gigantes do turismo Paris (França), Roma (Itália), Nova Iorque (Estados Unidos) e Cape Town (África do Sul), e à frente de Tóquio (Japão) e Istambul (Turquia). A cidade está na lista de indicação de 50 especialistas em viagem - entre eles agentes, experts e entusiastas - ouvidos pela pesquisa. As razões destacadas por eles estão ao final deste texto.

Com relação ao que mexe com o bolso do turista, o Rio tende a ser mais barato em comparação com algumas das outras cidades da lista, destaca a publicação sem dar muitos detalhes. Da perspectiva norte-americana, a fraqueza do real ante o dólar é um fator relevante para tornar o destino brasileiro financeiramente mais atraente que outros europeus e a capital do Japão.

Para morar, no entanto, o Rio de Janeiro apareceu na posição 137 (em 2021, estava na 149) de cidades mais caras do mundo, segundo um outro levantamento, feito pela EIU (Economist Intelligence Unit), que avaliou condições de custos de vida em 172 locais em setembro de 2022.

Atualmente, a passagem de ônibus no Rio de Janeiro custa R$ 4,30. O valor foi reajustado no dia 7 de janeiro. De acordo com o poder municipal, o primeiro aumento realizado desde 2019 (antes era R$ 4,05) teve como base o reajuste do IPCA.

A tarifa do metrô está em R$ 6,50.

Para andar de táxi comum, os custos são:

• Bandeirada: R$ 6,00.
• Bandeira 1: entre 6h e 21h, de segunda a sábado – tarifa por quilômetro rodado R$ 3,20.
• Bandeira 2: praticada entre 21h e 6h, de segunda a sábado, domingos, feriados e subidas íngremes (a qualquer horário) – R$ 3,84.
• Hora parada ou espera: R$ 40,32 e a tarifa do volume transportado, de R$ R$ 2,90 para R$ 3,20.

Quem preferir rodar de Uber, pode estimar o custo usando a calculadora da plataforma.

Alguns levantamentos dão pistas sobre os custos para se morar de aluguel. O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que na capital fluminense, os aluguéis ficaram 8,34% mais caros em 2022, depois de uma inflação de 0,46% no ano anterior.

Já o Índice QuintoAndar aponta que os valores médios dos aluguéis no Rio de Janeiro em 2022 subiram 17,1%. Para 2023, Vinicius Oike, economista responsável pelo índice, avalia que o cenário de aumento de preços deverá se repetir este ano, mas com taxas mais modestas. "Dados do Índice QuintoAndar no fim do ano passado já sugeriam uma desaceleração do mercado carioca, principalmente com a recuperação dos preços praticados nos últimos anos em muitos bairros, principalmente aqueles com melhor oferta de transporte. E os primeiros meses deste ano serão fundamentais para consolidar essa visão", diz.

No que diz respeito às regiões da cidade, o especialista diz que ainda há muitas dúvidas. Em 2021, os bairros mais valorizados estavam na Zona Oeste, principalmente por conta de prédios mais novos e condomínios mais completos. Em 2022, com a reativaç��o da economia e maior dinamismo do mercado de trabalho, bairros com melhor oferta de transporte, principalmente na Zona Sul, acabaram se sobressaindo.

"Para 2023, será interessante acompanhar a entrada de imóveis construídos durante a pandemia no mercado de aluguel ou que estão fazendo retrofit, principalmente na zona sul. Ações iniciais do projeto Reviver Centro, que começam a sair do papel, também podem levar uma demanda para a região central da cidade.", comenta.

Considerando os itens da cesta básica, quem mora na capital fluminense desembolsou R$ 752,74 em dezembro, o quarto maior valor entre as 17 cidades monitoradas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). No ano, houve uma alta de 12,98% na comparação de dezembro de 2021.

Em dezembro de 2022, o trabalhador carioca remunerado pelo salário mínimo comprometeu 136 horas e 38 minutos da jornada mensal para arcar com os custos de alimentação. No mesmo mês de 2021, o tempo comprometido foi de 133 horas e 15 minutos.

A publicação destaca que é possível passar o tempo inteiro da viagem nas icônicas praias de Copacabana e Ipanema ou visitar destinos mundialmente renomados, como o Cristo Redentor e o estádio do Maracanã, que é um dos maiores estádios de futebol do mundo.

Além disso, são citados locais a serem visitados no Rio de Janeiro, como o Parque Nacional da Tijuca, maior floresta urbana do mundo. A cidade foi a primeira do mundo a receber o título de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural, concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), em 2012. O site ressalta que o viajante não pode esquecer de explorar os restaurantes e bares para dança Bossa Nova e Samba.

O Rio tem mais de 50 museus, muitos gratuitos. Além dos museus tradicionais, a cidade abriga museus de temas específicos, como trens, aviões, bondes, joias e pedras preciosas, esportes, povos indígenas, arte primitiva brasileira. Também há parques com visitação gratuita, como o Parque Lage e o Parque Madureira.