A produção da indústria brasileira avançou em dez dos 15 locais pesquisados em outubro, ante setembro, pela Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional), divulgada há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na média brasileira, a indústria subiu 0,1% em outubro, frente a setembro, segundo o resultado divulgado pelo IBGE na última semana. Hoje, o instituto detalha o resultado pelos diferentes locais acompanhados pela pesquisa.
As maiores altas ocorreram em Pernambuco (12,4%) – que com isso eliminou a perda de 18% entre junho e setembro – e na Bahia (8,1%, que com isso interrompeu três meses de queda, período em que acumulou perda de 12,1%.
Principal parque industrial do país, São Paulo teve alta de 0,6% de sua produção. Também registraram aumento acima da média nacional de 0,1% a região Nordeste (4,2%), Goiás (2,1%), Ceará (1,7%), Paraná (1,6%), Rio Grande do Sul (1,2%) e Minas Gerais (0,7%). O Pará (0,1%) completou o conjunto de locais em alta.
Por outro lado, Espírito Santo (-3,1%) e Amazonas (-2,6%) mostraram os recuos mais intensos, ambos no segundo mês seguido de queda na produção e acumulando, nesse período, perdas de 7,9% e 8,6%.
Frente a outubro de 2022, a produção industrial subiu em 12 dos 18 locais pesquisados. Nessa comparação, a produção industrial nacional subiu 1,2%.
Três locais registraram altas de dois dígitos: Paraná (28,9%), Espírito Santo (16,9%), Goiás (13,0%), Pernambuco (11,4%) e Mato Grosso (10,0%). No Paraná, o impulso veio dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, produtos alimentícios e produtos de madeira. Já no Espírito Santo a maior influência foi exercida pelas indústrias extrativas e celulose, papel e produtos de papel.
Mato Grosso do Sul (9,1%), Pará (8,0%), Bahia (7,5%), Santa Catarina (3,9%) e Ceará (3,2%) também apontaram avanços mais intensos do que a média nacional (1,2%). As outras altas ocorreram na Região Nordeste (1,0%) e no Rio Grande do Sul (0,6%). Por outro lado, Rio Grande do Norte (-14,8%), Maranhão (-7,4%) e Amazonas (-5,7%) assinalaram os recuos mais acentuados.
Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico