Preços de repelentes sobem 15,8%, diz Procon

Ministério da Saúde registrou 653.656 casos prováveis de dengue no país, sendo 286.528 confirmados (43,8% do total), e 113 óbitos, este ano

Por Daniela Braun, Valor — São Paulo


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O salto dos casos de dengue no país se reflete nos preços dos repelentes contra insetos. De dezembro do ano passado até 15 de fevereiro, o valor médio dos produtos vendidos em farmácias subiu 15,78%, aponta um levantamento divulgado na sexta-feira (16) pelo Procon de São Paulo.

Nesta segunda-feira (19), o Ministério da Saúde registrou 653.656 casos prováveis de dengue no país, sendo 286.528 confirmados (43,8% do total), e 113 óbitos, este ano. O auge de casos, até o momento, foi registrado na quinta semana epidemiológica, de 28 de janeiro a 3 de fevereiro, com 147.674 casos prováveis de dengue, mais de cinco vezes o registrado no mesmo intervalo de 2023, segundo o levantamento.

“Infelizmente é o puro reflexo desse retrato de crise com o aumento de casos da dengue no país”, afirma Luiz Orsatti Filho, diretor executivo do Procon-SP, ao Valor sobre a alta nos preços dos repelentes.

O órgão de defesa do consumidor avaliou 11 produtos diferentes, incluindo loções, produtos em spray e repelentes elétricos em sites de cinco redes de farmácias (Carrefour, Droga Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Extrafarma).

O Procon-SP fará um acompanhamento semanal dos preços desta categoria, no período de crise dos casos de dengue, informa Orsatti Filho.

Dengue — Foto: Rafa Neddermeyer
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