De 2018 para cá ficou mais fácil o acesso a investimento no exterior: entenda o que mudou

Alterações na regulação do mercado e avanços tecnológicos democratizaram o ingresso do pequeno investidor brasileiro no mercado externo

Por Avenue


Acesso ao mercado externo era bastante limitado e só começou a mudar quando a Receita Federal implementou o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT), anistiando bens mantidos irregularmente no exterior. Getty Images
audima

Até pouco tempo atrás, investir em ativos e fundos no exterior era uma exclusividade associada a instituições financeiras e pessoas físicas com altíssimo poder aquisitivo. Para os brasileiros interessados em diversificar a sua carteira fora do país, felizmente essa realidade vem mudando rapidamente nos últimos anos.

Como era o processo no passado para que brasileiros pudessem investir no exterior?

O acesso ao mercado externo era bastante limitado e só começou a mudar a partir de 2016, quando a Receita Federal implementou o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT), anistiando bens mantidos irregularmente no exterior. “Naquele momento, tínhamos um ambiente regulatório bastante hostil para investimentos no exterior e, no imaginário popular, investir fora – o chamado ‘offshore’ – estava relacionado a alguma prática ilegal, como caixa dois ou crime”, recorda André Algranti, Chief Business Development Officer da Avenue.

Na prática, as altas barreiras de entrada e pesada burocracia limitavam aos ultras ricos o acesso direto a investimentos no exterior. "O processo de abertura de uma conta poderia levar semanas ou meses dependendo da instituição. Toda experiência acontecia em inglês (ou na língua local) e isso também era uma barreira para muitos brasileiros. As infraestruturas operacionais eram pesadas, e era praticamente impossível acessar uma plataforma que permitisse o autoatendimento", acrescenta Algranti.

Para atender à demanda de clientes dos segmentos de varejo e alta renda, os principais players do mercado apostaram na ideia de importar produtos e distribuí-los através de uma camada local. Uma soma de fatores que reduzia muito a oferta, com opções mais caras e ineficientes que nem sempre mitigavam todos os riscos de jurisdição. Abrir uma conta no exterior, por sua vez, era possibilidade restrita aos maiores bancos, normalmente acessível a grandes investidores ou clientes com residência temporária no exterior.

Digitalização reduz custos e a facilita vida do cliente

As mudanças regulatórias surtiram efeito: o montante de recursos enviado ao exterior por pessoas físicas saltou de US$ 2,5 bilhões em 2018 para US$ 4,7 bi em 2022, uma alta de 88%, de acordo com o Banco Central. Mas a tecnologia ocupa papel importante nesse processo. Abrir uma conta agora leva minutos, e não mais semanas ou até meses, sem a necessidade até de um depósito mínimo.

Como corretoras auxiliam o acesso de investidores brasileiros ao maior mercado do mundo?

Plataformas bancárias pesadas deram espaço a uma experiência 100% digital, ao mesmo tempo em que oferecem a assessoria de profissionais especializados. Os recursos para começar a investir ficam cada vez mais acessíveis. A Avenue, por exemplo, reduziu de US$ 50 mil para US$ 10 mil o mínimo de investimento no tesouro direto americano. O mercado internacional virou realidade para o pequeno investidor.

Investir fora do Brasil traz inúmeras vantagens, como a diversificação em moeda historicamente forte, planejamento patrimonial, acesso a instrumentos e ativos que não estão disponíveis no mercado local, além de acesso a portfólio diverso com produtos com menores custos e maior eficiência fiscal, entre outros. É preciso avançar muito ainda para superar o “home bias” – a tendência a investir no que está próximo e mais fácil de entender – uma característica muito forte do brasileiro.

“Fazer um câmbio, transformar reais em dólares ainda é um processo que gera angústia em muita gente”, ressalta Algranti. Mudar esse cenário é um esforço que nasce com a educação financeira, mostrando como começar a investir no exterior. "É fundamental ainda o papel do assessor de investimentos em ajudar seus clientes na definição de quanto eles devem ter de exposição internacional de acordo com seus perfis de risco, e explicar os benefícios que esse movimento traz para os portfolios dos clientes", avalia.

Nesse novo contexto, entra o trabalho de corretoras como a Avenue, que abriu as portas do mercado americano para os brasileiros e é líder do segmento. Mais do que acesso, escolher a corretora certa é o primeiro passo para contar com assessoria especializada que auxilie o investidor a diversificar recursos e realizar transações financeiras no exterior com transparência e as melhores oportunidades de rendimento.

Sobre a Avenue

Avenue é uma plataforma que possibilita aos brasileiros investir diretamente no mercado americano e ter uma conta internacional em dólar. Fundada em 2018 por um grupo de brasileiros com ampla experiência no mercado financeiro local, a Avenue Securities é uma empresa de investimentos no mercado americano que opera nos modelos B2C e B2B, focando no varejo e na alta renda, com cerca de 800 mil clientes.

Pioneira em sua categoria, a Avenue Securities oferece aos investidores brasileiros que desejam expandir sua vida financeira global acesso à grandes gestoras globais, títulos de renda fixa e às maiores bolsas de valores do mundo, NYSE e Nasdaq. Além disso, a Avenue Cash disponibiliza serviços de banking conectados à conta bancária americana, com um cartão de débito em dólar aceito em mais de 180 países.

Em 2022, a Avenue e o Itaú assinaram acordos para estabelecer uma parceria comercial e estratégica, com o Itaú adquirindo 35% de participação acionária da Avenue. A proposta dessa parceria é oferecer a plataforma da Avenue como solução para contas e investimentos internacionais aos mais de 60 milhões de correntistas do Itaú nos próximos meses, de forma totalmente integrada em ambas as plataformas.

Avenue é a marca registrada de sites e plataformas digitais operados pela Avenue Meios de Pagamento S.A. e suas empresas afiliadas, Avenue Securities LLC, Avenue Global Advisors LLC, Avenue Digital Assets LLC, e Avenue Cash LLC., Avenue Securities DTVM Ltda. e Avenue Securities Gestão de Recursos Ltda.

Confira todos os avisos importantes.

Mais recente Próxima Estrutura regulamentada permite investir no exterior via offshore com tranquilidade