Elizabete (Betinha) Trindade
Ana Marta Contente
Vinte e poucos anos. Filha de Tomé e Aida.
Elizabete não frequentou o ensino superior. Completou o décimo segundo ano e tirou um curso profissional de secretariado. Acha-se uma executiva naquela aldeia. A única, aliás. Herdou da sua mãe os trejeitos de grandezas e ambições políticas. Jamais trabalharia no café do seu pai mas gosta de ser a filha do dono. Acha que lhe dá estatuto perante os demais da sua idade.
Trabalha como secretária na Junta de Freguesia e é fixada em Albino. Provoca-o diariamente sem que, absolutamente, ninguém saiba, falando-lhe sempre que o provoca com um sotaque igual ao dele.
O sonho dela é que Albino um dia a leve a conhecer o Mediterrâneo de cruzeiro e iniciarem, assim, um grande amor. Não deve muito à inteligência, mas compensa na estampa. Os homens babam todos por ela, o que irrita o seu pai Tomé e, ainda mais, Albino. Já ela, adora...