Carlos Jesus
Rodrigo Paganelli
24 anos. Filho de Albino e Florinda. É aquilo a que se chama um “bom rapazinho”.
Ex acólito, trabalha como “faz-tudo” na Junta de Freguesia, emprego que o seu pai já teve e que fez questão que o filho seguisse as mesmas pisadas. Não é realizado a fazê-lo, mas também ainda não sabe muito bem aquilo que o realiza, na verdade.
Toda a vida teve uma postura de “deixa andar”. Albino toda a vida tentou incutir-lhe a sua maneira de ser, mas Carlos, muito por trabalho da mãe, tem conseguido resistir. Não se revê na personalidade do pai, mas também não tem a coragem de lhe dizer as verdades. Foi
criado de maneira a respeitar os pais, sem levantar grandes questões. O típico “enquanto viveres debaixo do nosso teto, quem manda aqui somos nós”.
Educado, respeitador e, sobretudo, bem-mandado, tem momentos em que quase roça o totó. Isso faz com que as pessoas vão, constantemente, abusando dele, o que para um chico-esperto como o pai, é um desgosto.
A juntar a tudo isto, Carlos é muito inexperiente com as mulheres. Na verdade, nunca teve uma. Provavelmente terá, também, herdado este lado da mãe, que o pai, uma vez mais, tenta contrariar. Mas será este verão que as coisas vão mudar para Carlos, a este nível, pois Ana
Carolina e Vuitton vão despertar nele algo que nunca sentiu na sua vida... difícil será escolher.