Mais um ano vai chegando ao fim, trazendo as magníficas constelações de verão – com destaque para as brilhantes estrelas de Touro, Orion e Cão Maior.
Mas a maior atração é a sempre marcante chuva de meteoros Geminídeos, que tem pico na noite de 13 para 14 de dezembro. Essa é a chuva de melhor visibilidade nas latitudes brasileiras, e não deve ser perdida caso a noite esteja sem nuvens.
Para observar os meteoros, é preciso paciência: reserve ao menos uma hora de observação, preferencialmente em um local afastado das luzes da cidade.
Calendário celeste
Dia 4
Caça a Mercúrio
Dos cinco planetas clássicos conhecidos desde a antiguidade, Mercúrio é o mais difícil de se observar. Está sempre próximo ao Sol e frequentemente ofuscado por ele. No começo de dezembro, o planeta alcança sua máxima elongação leste, ficando mais separado da estrela quando visto da Terra.
Olhe para o poente até as 20h.
Dia 14
Noite dos Meteoros
Todo ano, a Terra passa pela região do espaço poluída pelos detritos deixados pelo asteroide 3200 Phateon, causando a chuva de meteoros Geminídeos. Essa costuma ser a melhor noite para se observar meteoros no Brasil.
Arrume uma cadeira confortável, olhe na direção da constelação de Gêmeos e aprecie o show.
Dia 15
Mergulho no céu profundo
O mês de dezembro é uma ótima época para observar uma das nebulosas mais famosas do céu: a Grande Nebulosa de Orion. Essa imensa nuvem de gás e poeira pode ser visualizada a olho nu até mesmo de localidades suburbanas, como uma tênue nuvem acinzentada próxima às Três Marias.
Um binóculo ou pequeno telescópio irá mostrar muito mais detalhes.
Dia 22
Chegou o verão
À 00h27, o Sol atinge a posição mais ao Sul da esfera celeste e inicia seu lento retorno rumo ao Norte. É o solstício de verão, que marca o início do verão no Hemisfério Sul e do inverno no Hemisfério Norte. Para os brasileiros, será a noite mais curta do ano.