Espaço

Por Redação Galileu

O satélite ERS-2, da Agência Espacial Europeia (ESA), foi lançado ao espaço em 1995. Nesta quarta-feira (21), ele retornou à atmosfera da Terra, na região norte do Oceano Pacífico – em um processo bem sucedido, sem danos registrados. Mas, antes disso, na terça-feira (20), foi visto passando pelo céu da Itália.

O ERS-2, junto com o ERS-1, forneceu “dados de valor inestimável” sobre superfície da Terra, temperatura dos oceanos, camada de ozônio, gelo polar e desastres naturais, afirma a ESA em comunicado.

As informações foram muito úteis no passado e, mesmo com a desativação do ERS-2, ainda poderão ser utilizadas no futuro.Originalmente, o satélite ficaria 3 anos em atividade. No entanto, acabou completando 16 anos de missão em 2011 – quando foi desativado. Desde então, ele passou a perder altitude e a fazer manobras para voltar à Terra.

ERS-2 vem perdendo altitude desde 2011 para retornar à atmosfera da Terra — Foto: Reprodução/ESA
ERS-2 vem perdendo altitude desde 2011 para retornar à atmosfera da Terra — Foto: Reprodução/ESA

Recuperar satélites que não estão mais em atividade é importante para evitar que seus detritos atrapalhem outras atividades no espaço – inclusive, o problema do lixo espacial vem sendo cada vez mais discutido nas últimas décadas.

O retorno do ERS-2 à Terra foi natural, o que significa que ele estava sujeito apenas às forças atmosféricas, não sendo possível controlá-lo.

Atualmente, as “reentradas naturais” não são mais a melhor alternativa. Em geral, opta-se por controlar o processo. No entanto, como o satélite foi construído na década de 1980, a reentrada natural foi considerada uma opção aceitável – e, como informou a ESA, bem sucedida.

O retorno do ERS-2 à atmosfera ocorreu em 21 de fevereiro. No dia anterior, em 20 de fevereiro, foi possível vê-lo (e registrá-lo) passando pelo céu da Itália. Confira o vídeo captado:

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