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13 livros sobre racismo que vão te ajudar a lutar contra o preconceito
Preparamos uma lista de leituras para compreender a importância do antirracismo. Confira:
4 min de leitura![13 livros que vão te ensinar muito sobre racismo (Foto: Reprodução) 13 livros que vão te ensinar muito sobre racismo (Foto: Reprodução)](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/pye936ipmSAP811L-LbZ7kl6feU=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2020/06/12/tom-hermans-9boqxzeeqqm-unsplash.jpg)
13 livros que vão te ensinar muito sobre racismo (Foto: Reprodução)
O preconceito racial ainda é um problema enfrentado por milhões de pessoas em todo o mundo — e se tem algo que aprendemos durante os anos é que um meio fundamental para combater este problema é a informação. Pensando nisso, separamos alguns livros que vão te ajudar a entender mais sobre o racismo e a importância de combatê-lo. Confira:
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Irmã outsider, de Audre Lorde (Autêntica, 240 páginas, R$ 49,80)
Nos quinze ensaios que compõem este livro, a caribenho-americana Audre Lorde faz reflexões sobre como a voz da mulher negra precisa ser mais ouvida — principalmente dentro do movimento feminista branco.
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Mulheres, raça e classe, de Angela Davis (Boitempo, 248 páginas, R$ 54,00)
Nesta obra clássica do feminismo, a filósofa Angela Davis relata como racismo norte-americano moldou a história dos Estados Unidos. Ela ainda explica como a preconceito racial permeou movimentos sociais importantes durante os séculos 19 e 20, focando no movimento sufragista.
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Pequeno manual antirracista, de Djamila Ribeiro (Companhia das Letras, 136 páginas, R$ 24,90)
A brasileira Djamila Ribeiro explica de forma simples e didática como os brancos têm atitudes racistas no cotidiano (muitas vezes sem perceber), pois estão imersos em uma cultura que foi construída com base no preconceito racial. A filósofa ainda explica como o leitor pode ajudar na luta antirracista tomando pequenas atitudes todos os dias.
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Entre o mundo e eu, de Ta-Nehisi Coates (Objetiva, 152 páginas, preço sob consulta)
Em 2014, quando o movimento negro voltou a ser amplamente discutido nos Estados Unidos, o jornalista norte-americano Ta-Nehisi Coates escreveu uma carta para seu filho adolescente falando sobre o racismo no país. “O que é habitar um corpo negro e encontrar uma maneira de viver dentro dele?” São perguntas como esta que o autor busca responder em um livro que faz paralelos entre a história e a atualidade da América do Norte.
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Como ser antirracista, de Ibram X. Kendi (Editora Alta Cult, 320 páginas, R$ 54,90)
É impossível falar sobre preconceito racial sem mencionar outras questões, como classe, gênero e até geografia — e é com isto em mente que o norte-americano Ibram X. Kendi escreveu Como ser antirracista. Na obra, o autor conta como estas questões sociais se mesclam e explica como apenas abominar o racismo não é o suficiente: é preciso ser antirracista.
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Por que eu não converso mais com pessoas brancas sobre raça, de Reni Eddo-lodge (Letramento, 214 páginas, R$ 49,90)
Após um texto seu com o mesmo título viralizar, a jornalista britânica resolveu escrever um livro em que desabafa sobre o racismo que sofre todos os dias. Além disso, ela aponta como o preconceito racial acaba prevalecendo mesmo em movimentos sociais considerados “liberais”.
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Racismo linguístico: os subterrâneos da linguagem e do racismo, de Gabriel Nascimento (Letramento, 124 páginas, R$ 36,90)
Gabriel Nascimento explica como a linguagem e o estudo da língua portuguesa hoje ainda são permeados por preconceitos raciais. A obra é uma reflexão interessante sobre como a academia e o idioma precisam ser reformulados para se tornarem antirracistas.
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Os jacobinos negros: Toussaint L'Ouverture e a revolução de São Domingos, de C. L. R. James (Boitempo, 400 páginas, R$ 59)
Esta obra conta a história de como São Domingos deixou de ser uma colônia francesa e se tornou o Haiti, um país independente e livre de escravidão — tudo isso graças à força e à luta da população negra.
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O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado, de Abdias Nascimento (Perspectiva, 232 páginas, preço sob consulta)
Segundo dados de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, um jovem negro tem quase três vezes mais chances de morrer assassinado do que um branco — e este risco notavelmente maior não é novidade. Por isso o professor e ativista Abdias Nascimento escreveu este livro, que é um relato histórico de como o preconceito racial e a marginalização dos mais pobres resulta na morte de milhares de negros todos os anos.
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Racismo, sexismo e desigualdade racial, de Sueli Carneiro (Selo Negro Edições, 192 páginas, preço sob consulta)
Nesta obra, a filósofa explica como o racismo fez (e faz) parte dos movimentos políticos e sociais que lutam por igualdade no Brasil.
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De bala em prosa: vozes de resistência ao genocídio negro, de vários autores (Editora Elefante, 139 páginas, preço sob consulta)
Em 2019, o músico Evaldo Rosa do Santos e o catador de recicláveis Luciano Macedo foram assassinados com 257 balas atiradas por policiais militares na zona norte do Rio de Janeiro. Este episódio motivou um grupo de cariocas a escrever este livro, que contém textos em que os autores refletem sobre os medos e aflições vividos diariamente pela população negra.
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O poder da cultura e a cultura no poder: uma disputa simbólica da herança cultural negra no Brasil, de Jocélio Teles dos Santos (Edufba, 264 páginas, preço sob consulta)
Esta obra é o resultado de um estudo pioneiro realizado pelo antropólogo Jocélio Teles dos Santos. Nele, o autor explica como, entre as décadas de 1960 e 1990, alguns símbolos da cultura afro-brasileira foram embranquecidos para serem aceitos, enquanto outros foram ressignificados e tornaram-se parte do empoderamento negro.
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Os negros na América Latina, de Henry Louis Gates Jr. (Companhia das Letras, 360 páginas, R$ 57,90)
Assim como no Brasil, os europeus colonizaram diversos outros países da América Latina a partir do século 15 — e muitas vezes essa colonização foi feita através da exploração do trabalho escravo de pessoas negras vindas da África. É verdade que as experiências desses povos variaram muito durante a história, mas se algo prevaleceu em todos eles foi (e ainda é) o racismo. Foi pensando justamente no que os descendentes de africanos escravizados têm em comum que o norte-americano Henry Louis Gates Jr. escreveu este livro, originalmente publicado em 2011.