• Redação Galileu
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Estudo relata caso de jovem britânico que inseriu cabo USB no próprio pênis (Foto: Urology Case Reports/Creative Commons)

Estudo relata caso de jovem britânico que inseriu cabo USB no próprio pênis (Foto: Urology Case Reports/Creative Commons)

Uma falha tentativa de medir o tamanho de seu próprio pênis acabou mal para um britânico de 15 anos. Ele inseriu um cabo USB na uretra e, sem conseguir retirá-lo, dirigiu-se a um pronto-socorro onde precisou ser operado. O caso chamou a atenção dos médicos do Hospital Universitário de Westmoreland Street, em Londres, que publicaram um artigo na revista Urology Case Reports no último dia 11 de setembro.

Antes de ser levado ao hospital, o menino tentou sem sucesso retirar o objeto do pênis, o que causou hematúria, que é a presença de sangue na urina. Uma vez hospitalizado, a equipe médica fez dois procedimentos para a remoção do cabo. Mas tanto a inserção de uma haste de metal no pênis (cistoscopia rígida) quanto um tratamento que amplia a uretra (uretrotomia óptica) não deram certo.

O raio-X da região pélvica mostrou que o cabo estava enrolado, então os médicos decidiram por uma intervenção cirúrgica. "As duas portas distais do fio USB foram encontradas no meato uretral, enquanto a parte média do fio amarrado permaneceu dentro da uretra", dizem, no artigo.

Através de uma incisão entre a base do pênis e o ânus do adolescente, a equipe cortou o fio e retirou as partes do objeto de dentro de seu corpo. Sem complicações, ele teve uma recuperação tranquila, recebeu alta no dia seguinte e foi medicado com antibióticos orais e acompanhado por cateteres.

Na ausência da mãe, o menino admitiu ter inserido o cabo em sua uretra para medir o comprimento de seu pênis. Além da curiosidade sexual, outros casos motivados por práticas sexuais após intoxicação e transtornos de saúde mental já foram documentados, escrevem os médicos.

"Não havia evidência de transtorno psiquiátrico e a 'experimentação' no contexto do autoerotismo foi apontada como a causa da inserção", consta no documento. Os doutores ainda defenderam que, em episódios como esse, o histórico detalhado da situação seja colhido de forma respeitosa para evitar constrangimento dos pacientes e a possível omissão de informações relevantes.